Estado propõe pagar R$ 20 mi/mês a prestadores do PlanSaúde: hospitais podem parar

Uma proposta de escalonamento dos pagamentos em aberto com prestadores de serviços do PLANSAÚDE, feita pelo governo do Estado, foi recusada esta semana. Hospitais podem parar dia 27

PlanSaúde Tocantins
Descrição: PlanSaúde Tocantins Crédito: Da Web

Com uma dívida significativa com prestadores de serviços ao PlanSaúde, o governo apresentou ao Sindicato de Hospitais, proposta de escalonamento que resultaria  em parcelas de R$ 20 milhões mensais. Ao recusar a proposta, o Sindicato de Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado do Tocantins (SINDESSTO-TO) apresentou uma contraproposta e anunciou, por meio de Ofício, nesta quinta-feira, 21, que a partir do dia 27 deste mês, os serviços aos usuários do PlanSaúde serão suspensos.

 

A Secretaria de Administração do Estado respondeu ao Portal T1 Notícias que pretende marcar uma reunião com o sindicato nesta segunda-feira, 25, para tratar o assunto. "Vou ainda me reunir com o Secretário da Fazenda para analisar a contraproposta deles e ver se é possível avançar em mais alguma coisa ou se teremos que manter a proposta inicial", disse Geferson Oliveira Barros Filho, secretário da pasta, ao T1 Notícias por telefone. A preocupação do governo, segundo o secretário, é propor o que seja possível executar.

 

Ao Portal T1, na tarde desta sexta-feira, 22, o SINDESSTO-TO comunicou que esta ação de suspensão dos serviços vem após a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária, no qual os prestadores na área da saúde não aceitaram a proposta da Secad e enviaram uma contraproposta, protocolada em Ofício.

 

O SINDESSTO-TO espera que esta contraproposta seja aceita até meia noite do dia 26 de setembro e, assim, evitando a suspenção dos serviços. Um dos itens rejeitado pela proposta inicial da Secad, é quantidade de parcelas a serem pagas pela pasta aos prestadores de serviços. Em vez de 12 parcelas, querem receber o saldo da dívida em 6 parcelas mensais iguais e sucessivas. Em Palmas, os serviços podem ser suspensos no Hospital Oswaldo Cruz, no Instituto de Olhos Palmas, Hospital Cristo Rei, entre outros.

 

Segundo a proposta da SEFAZ, os pagamentos ocorrerão no valor de R$ 20 milhões para quitar, de forma parcelada, todos os débitos em atraso.  Os pagamentos se darão em 12 meses, entre setembro de 2017 a setembro de 2018, sendo R$ 10.539.551,70 até o dia 30 deste mês, atendendo os hospitais de urgências e emergências, e R$ 10 milhões, para os demais prestadores, até 05 de outubro, e assim sucessivamente, até o pagamento final em 05 de setembro de 2018.

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