O estudante Estevão Wendel Pereira Carneiro, de 16 anos, da Escola Estadual Manoel Vicente Souza, em Augustinópolis, conquistou o 1º lugar na etapa internacional da 6ª edição do concurso “A Água que Queremos” (The Water We Want). Ele foi premiado na categoria de 13 a 18 anos com a animação “Vida”, que destaca a importância da água para todas as formas de vida e reforça o papel coletivo na preservação dos recursos hídricos.
O concurso é promovido pela Rede Global de Museus da Água (Wamu-NET) e pelo Museu das Águas Brasileiras, com chancela da Unesco. O vídeo vencedor pode ser acessado neste link.
Além de certificado assinado pelos organizadores, Estevão receberá 250 euros como premiação. “Como eu gosto de fazer animação, a grande satisfação veio em abril, quando concluí o trabalho e vi o vídeo pronto. Ser premiado é significativo pelas oportunidades. Os recursos que ganhei no prêmio eu vou investir na aquisição de equipamentos para desenho, visando aprimorar ainda mais a arte de desenha”, afirmou o estudante.
A professora Larissa de Sá Mota orientou Estevão durante a produção. “Foi extremamente gratificante. Todos nós nos sentimos orgulhosos vendo um de nossos alunos chegando tão longe e tendo suas habilidades reconhecidas numa escala internacional”, destacou.
Na mesma competição, a estudante Sophia Costa Oliveira, de 11 anos, da Escola Municipal Padre Josimo Morais Tavares, em Palmas, recebeu Menção Especial com o desenho “Árvore das Águas: Raízes de Vida e Esperança”. Ela participou na categoria de dez a 12 anos.
Ao todo, 69 trabalhos de estudantes brasileiros foram inscritos nesta edição, entre vídeos, desenhos, poesias e fotografias. Seis produções foram selecionadas para representar o Brasil na etapa internacional, incluindo trabalhos de estudantes de Tocantins, São Paulo e Minas Gerais.
A diretora do Museu das Águas Brasileiras e professora da UFT, Liliana Pena Naval, destacou a importância da participação dos estudantes. “A iniciativa reafirma o compromisso do Museu com a educação para a sustentabilidade hídrica e o protagonismo jovem na defesa das águas”, afirmou.
As produções inscritas serão expostas no Museu das Águas Brasileiras e divulgadas nas redes sociais da instituição (@museudasaguasbrasileiras).
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