O Exame de Acesso Tocantinense Unificado (Exato) chega à sua segunda edição em 2025 com expansão significativa e maior alcance nacional. Ao todo, há inscritos de 23 estados brasileiros e do Distrito Federal — incluindo o Acre, único ausente na edição anterior, que agora tem três candidatos confirmados. As provas ocorrem neste domingo,18, pela manhã e tarde.
O Tocantins concentra o maior número de participantes, com 5.389 estudantes (61% do total). Na sequência aparecem Maranhão (1.126), Goiás (730) e Pará (544). Por domicílio, 76% dos inscritos moram no Tocantins, 10% no Maranhão, 5% em Goiás e 4% no Pará. Outros 23 estados e o DF somam 5% dos participantes.
O Exato deste ano será aplicado em 14 cidades tocantinenses que abrigam câmpus da Universidade Federal do Tocantins (UFT), da Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) e do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) — um avanço em relação à edição anterior, que aconteceu em apenas cinco municípios. Quase 63% dos participantes moram nessas cidades-polo, como Palmas e Araguaína, mas também há inscritos de outros 117 municípios do estado. Com isso, 94% dos 139 municípios tocantinenses estarão representados no exame.
Dos quase nove mil inscritos, 743 participantes (8%) farão a prova gratuitamente, após terem seus pedidos de isenção de taxa deferidos. A isenção, conforme o edital, foi concedida a pessoas de baixa renda cadastradas no CadÚnico, estudantes de escolas públicas ou bolsistas da rede privada, além de indígenas e quilombolas.
Mais da metade dos participantes vem de famílias com renda mensal de até três salários mínimos. Em relação à origem escolar, 68% estudaram ou estudam em escolas públicas e 63% já concluíram o Ensino Médio.
A diversidade racial também marca esta edição: 61% dos inscritos se declararam negros (pretos ou pardos), 37% brancos, 1% amarelos e 1% indígenas — totalizando 85 representantes de povos originários.
O exame também garantirá atendimento especializado a 109 participantes que solicitaram condições específicas para a aplicação da prova. Ao todo, 150 inscritos declararam ter algum tipo de deficiência.
Diferente de outros processos seletivos, o Exato não possui sistema de cotas porque não é um concurso, mas sim um exame de habilitação. A prova serve como etapa inicial para quem deseja concorrer a vagas em cursos superiores da UFT, UFNT ou IFTO. A próxima fase, prevista para o segundo semestre de 2025, ofertará cerca de 1,5 mil vagas, a maioria na Universidade Federal do Tocantins.
"Essa segunda edição do Exato nos indica que estamos no caminho certo. Ampliar os locais de aplicação por meio da parceria com o IFTO e a UFNT possibilitará a participação de uma diversidade maior de pessoas no exame, ao mesmo tempo possibilitando a participação de pessoas de todos os estados. Esses dados também demonstram nosso compromisso com a Educação Superior no estado do Tocantins, com a inclusão e a acessibilidade", afirmou o pró-reitor de Graduação da UFT e coordenador-geral do Exato, Eduardo Cezari.
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