Faet diz que não se envolverá em atos do dia 7, mas respeita sindicatos apoiarem

A Federação da Agricultura comentou a carta divulgada por 26 presidentes de sindicatos rurais neste sábado, 4, a favor das manifestações bolsonaristas marcadas pro dia 7

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A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Faet) comentou na tarde deste sábado, 4, a carta divulgada por 26 presidentes de sindicatos rurais do Estado em apoio ao movimento bolsonarista do dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil. A Faet informou que segue orientação da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), não se envolve no movimento político, mas respeita o direito de manifestação dos sindicatos.

 

O documento, assinado por Cássya Cayres, do Sindicato Rural de Augustinópolis, reafirma o apoio ao governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, e à proposta de "voto impresso e auditável" defendida por ele.

 

A carta também convoca "os produtores rurais e a sociedade tocantinense de modo geral a participar dos atos em defesa da democracia, do respeito ao voto e da vontade popular, da liberdade, da pátria e da família brasileira e contra a corrupção bem como o respeito a todas as normas legais e constitucionais que estão sendo visivelmente violadas por um poderio da Suprema Corte", diz.

 

Assinaram o texto os sindicatos rurais de Almas, Araguaçu, Cristalândia e Santa Rita, Lagoa da Confusão, Porto Nacional, Marianópolis, Alvorada, Ananás, Colmeia, Guaraí, Ponte Alta do Bom Jesus, Fátima, Barrolândia, Divinópolis, Paraíso, Dueré, Dois Irmãos, Tocantinópolis, Arapoema, Gurupi, Miranorte, Jaú do Tocantins, Pium, Abreulândia, Araguatins e Formoso do Araguaia.

 

A Faet realçou que não envolverá a entidade no movimento, mas que a posição dos líderes ruralistas, bem como o direito pela manifestação, é respeitada pela Federação.

 

Movimento bolsonarista

 

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro planejam realizar manifestações no dia 7 de setembro, no Dia da Independência do Brasil, contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente convocou os bolsonaristas e ameaçou ministros após a proposta do voto impresso ter sido derrubada. Organizadores dos atos, a exemplo do cantor Sérgio Reis, se tornaram alvo de investigações da Polícia Federal (PF) por ataques à democracia e ameaçar o Supremo.

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