FAET/Senar encerra participação em missão técnica na Agrishow

A Agrishow 2022 atraiu um público estimado de 200 mil pessoas e a comercialização girou em torno de R$ 11 bilhões

Crédito: Divulgação Faet/Senar

Produtores rurais de pequeno e grande porte, presidentes de sindicatos rurais do interior do estado, técnicos e supervisores do Senar e membros da direção da direção do Sistema FAET/Senar encerraram a participação da missão técnica à maior feira de agronegócio da América Latina, em Ribeirão Preto, São Paulo com um balanço positivo, que superou as expectativas da iniciativa.

Para o presidente Paulo Carneiro, a parceria Faet/Senar e Sebrae marcou a retomada de participação em eventos presenciais e inspirou o setor produtivo do Tocantins. “Ficamos quase três anos sem eventos e sem ter oportunidade de saber o que o setor está produzindo de conhecimento e inovação para melhorar nossa produção, e na Agrishow tivemos a grata surpresa de saber que muita coisa mudou nesse tempo, o que nos deixa ainda mais animados com o futuro da nossa atividade”, destacou.

A Agrishow 2022 atraiu um público estimado de 200 mil pessoas e a comercialização girou em torno de R$ 11 bilhões. Além do contato com as novidades do setor, para a presidente do sindicato rural de Almas, Sandra Carneiro, o evento também é uma fonte de inspiração para a organização de eventos rurais. “O que vimos aqui nos ajuda a fazer exposições muito melhores no Tocantins”.

Para o presidente do sindicato de Marianópolis, Darci Dário, “a Agrishow mostrou que uma feira boa não depende de shows para atrair o público” e Adriano Oliveira, do sindicato rural de Guaraí acha que “no nosso estado temos todas as condições de aplicar os conhecimentos que foram adquiridos em Ribeirão Preto”.

Produtora de frutas, Vanda Sulzbach, ressaltou que a Agrishow surpreendeu ao mostrar que tanto os grandes como os pequenos produtores podem ter acesso a novas tecnologias, por isso “só temos que agradecer a Faet e o Senar, na pessoa do presidente Paulo Carneiro e o Sebrae pela oportunidade que nos deram de participar”.

Com o avanço da produção agropecuária no Brasil, a demanda por máquinas e implementos é crescente e os fabricantes ainda estão encontrando dificuldade para abastecer o mercado diante da falta de peças e componentes, uma consequência das paralizações da indústria no período de pandemia. “O problema não é a espera, mas é a falta do maquinário na época da safra; mas a situação é compreensível e o que importação”, destacou o produtor Celso Guelfi, que participou da missão e estava em busca de propriedade que tem em Silvanópolis.

Representante do Sebrae e encarregado da missão, Fábio Cruz, comemorou o resultado da iniciativa da instituição com o sistema Faet/Senar e destacou ainda que “o que se espera a partir de agora é que os produtores, técnicos e presidentes de sindicatos levem as informações e conhecimentos para suas propriedades e regiões e façam diferente para que principalmente os pequenos produtores produzam mais e melhor”.

Para a superintendente do Senar, Rayley Luzza, a missão técnica cumpriu o seu papel de despertar o interesse do segmento rural para as novas tecnologias e inovação no campo. “Como fomentadores de conhecimento e boas práticas, o Senar busca criar multiplicadores que possam disseminar essas novidades no Tocantins para que a atividade no nosso estado continue se modernizando sempre com o intuito de produzir mais, com redução de custos e de forma sustentável”, afirmou.

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