Federação do Comércio de Combustíveis é contra reajustes que oneram para o consumidor

Fecombustíveis se posiciona sobre a política de preços da Petrobras

Federação afirma ser contra alta no preço dos combustíveis
Descrição: Federação afirma ser contra alta no preço dos combustíveis Crédito: Divulgação

Em nota encaminhada à imprensa tocantinense, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) diz ser contra e estar insatisfeita com a política de preços da Petrobras, desde que passou a ter reajustes diários dos custos dos combustíveis, que tem afetado sobremaneira a população brasileira.

 

A Federação afirma que a política de preços de combustíveis adotada pela Petrobras em suas refinarias está trazendo prejuízo para famílias e empresas brasileiras que dependem de um bem prioritário. "Não temos o intuito de defender o retorno ao passado, quando os preços eram controlados pelo governo. No entanto, a política de preços da estatal, que tem por base acompanhar o mercado internacional do petróleo, tem ocasionado oscilações desconexas em relação à realidade brasileira. A população ainda sofre os percalços da crise econômica, refletida na perda de poder aquisitivo, aumento da taxa de desemprego em 13,1% no primeiro trimestre, com 13,689 milhões de desempregados. Os trabalhadores recebem em real, e não em dólar", diz em nota. 

 

Impostos representam quase 50% do custo

 

A gasolina acumula alta de 42,25%, de 1º de julho de 2017 a 15 de maio de 2018, e os impostos representam quase 50% dos custos da gasolina, segundo informa a Federação. "Nós, da revenda, estamos também sofrendo os efeitos desta política perversa. Muitos postos estão perdendo fôlego financeiro e não conseguem sobreviver em meio a este cenário", afirmam. 

 

Para a Fecombustíveis, "caberia ao governo federal atuar com ferramentas cabíveis dentro da política energética para atenuar os efeitos das oscilações de preços dos combustíveis à sociedade, revendo a questão tributária. Defendemos, por exemplo, a uniformização das alíquotas de ICMS. Também poderia ser utilizada a Cide como amortecedor, aumentando o valor quando o petróleo estiver baixo ou reduzindo quando estiver com custo alto, mantendo assim a saúde financeira da estatal. O governo tem que se responsabilizar sobre o peso dos impostos em relação aos combustíveis e seus efeitos à sociedade. É sua função promover um realinhamento de sua política energética a fim de permitir que os combustíveis, como produtos essenciais à população, sejam acessíveis a todos e contribuam para o desenvolvimento do país".

 

(Com informações da Fecombustíveis)

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