Os resultados da Sondagem Industrial e do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), pesquisas realizadas pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), já estão disponíveis. Os números são referentes ao 3° trimestre de 2018 e apontam um desaquecimento na atividade industrial que passou de 49 para 48 pontos. Os empresários também diminuíram as expectativas para os próximos meses, apesar de manterem o índice de confiança acima de 50 pontos. As pesquisas podem ser consultadas na íntegra no Portal FIETO (www.fieto.com.br) link Estudos e Pesquisas.
Os números da Sondagem Industrial apontam uma redução do Número de Empregados em comparação ao trimestre anterior, que passou de 53 para 51 pontos neste 3° trimestre. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) também diminuiu: passou de 69% para 67% nesse trimestre. Já a Evolução dos Estoques continua estável, com os índices na linha divisória dos 50 pontos.
Os maiores gargalos apontados pelos empresários neste trimestre foram a Falta ou Alto Custo da Energia e Elevada Carga Tributária em primeiro lugar, seguido da Falta ou Alto Custo da Matéria-Prima, Competição Desleal e Dificuldades na Logística de Transporte. Diante disso, os indicadores de Satisfação com a Margem de Lucro Operacional e com a Situação Financeira diminuíram. A Satisfação com a Margem de Lucro Operacional passou de 44 para 41 pontos e a Satisfação com a Situação Financeira passou de 46 para 43 pontos. Os índices de satisfação variam de 0 a 100 pontos. Valores menores que 50 pontos indicam insatisfação.
"Os dados trimestrais mostram que a produção continua em queda, apontando dificuldade de recuperação do setor. Dentre os principais problemas enfrentados pelos empresários tocantinenses o alto custo de energia ganhou força, ocupando primeira posição, o dobro da média se comparado com o restante do país”, aponta a gerente da Unidade de Desenvolvimento Industrial da FIETO, Amanda Barbosa.
Confiança do Empresário
O Índice de Confiança do Empresário (ICEI) neste trimestre continuou em queda. O indicador passou de 54,3 pontos para 52,1 pontos de julho a outubro. Mesmo com este cenário, o ICEI permaneceu acima de 50 pontos, o que sinaliza confiança do empresário para os próximos meses. O indicador de Expectativas foi o responsável por esta diminuição de confiança, pois passou de 56,9 para 57,3 pontos neste trimestre.
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