Como adiantado pelo T1 Noticias, João Paulo Barbosa, de 19 anos, filho do vereador Marilon Barbosa, que estava dirigindo o veículo Gol que atropelou e matou, na noite de quinta-feira, 22, o deficiente físico Antônio Pereira da Costa Junior, se apresentou a polícia no final desta tarde. Em entrevista ao T1, o vereador Marilon informou que seu filho está muito abalado, mas que esteve na Delegacia prestando os esclarecimentos. “Nós estamos todos abalados. Isso foi uma tragédia”, disse. De acordo com o vereador, a vítima, “por coincidência” era primo segundo de Marilon e muito próximo da família. “O Toninho vivia lá na casa do meu pai, tinha lugar na casa do Wanderlei, era de dentro de casa. Tudo aconteceu quando meu filho e seu amigo estavam vindo de Taquaruçu para um show gospel. O Toninho era deficiente mental e ele não tinha muito equilíbrio no corpo, então acreditamos que ele tenha caído, e meu filho não conseguiu evitar o atropelamento”, contou o vereador. Sem socorro Questionado sobre o porquê de seu filho não ter prestado socorro, o vereador informou que ele ainda chegou a parar o veículo, mas constatando que a vitima já estava morta decidiu deixar o local com medo de algum tipo de reação. “Quando ele atropelou, ele parou o carro e uma mulher que estava lá disse que o homem já estava morto e que era melhor ele sair porque podia sofrer algum tipo de agressão. Ela disse que chamaria o SAMU e ele saiu, só saiu porque viu que não tinha mais como prestar socorro”, contou. Também questionado sobre a demora para se apresentar a polícia, o vereador explicou: “Isso aconteceu por dois motivos, primeiro porque fomos prestar toda assistência a família dele que mora em Paraiso, ajeitamos o funeral, tudo, depois porque o delegado Juscelino não estava em Palmas, parece que estava para Araguaina, e aí já chegou o fim de semana. Mas hoje, que foi o próximo dia útil, nós viemos prestar o esclarecimento”, informou. Reconhecimento Questionado sobre o porquê de não ter permanecido no local mesmo a vitima sendo parente, o vereador afirmou que a família só soube de quem se tratava por volta de duas horas depois. “Quando soube, mandei dois amigos meus lá para dar assistência. O Toninho tava sem identificação, só soubemos que era ele umas duas horas depois. Foi uma tragédia infeliz”, afirmou. Sem sucesso O Portal T1 Noticias tentou contato com o delegado Juscelino, da Delegacia Especializada de Trânsito, para saber o que deve acontecer com o motorista, mas não obteve sucesso.
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