Os fiscais federais agropecuários do Tocantins e de vários Estados entraram em greve nesta quinta-feira, 17, após tentativas de negociação pela reposição das perdas salariais decorrentes da inflação dos últimos anos, por pleitos específicos da carreira e diante das medidas de ajuste fiscal anunciadas pelo governo federal.
De acordo com o fiscal e líder do comando de greve no Estado, Luiz Eduardo Rocha, a categoria paralisou os serviços após rejeitarem a proposta do Ministério do Planejamento apresentada no último dia 10, com alteração da nomenclatura do cargo e reajuste de 21,3% em quatro anos. “Protestamos, em nossos postos de trabalho, contra o congelamento de salários e pleiteamos a mudança da nomenclatura atual para auditor fiscal”.
No Tocantins, uma nova assembleia será realizada nesta sexta-feira, 18, em Palmas, para definir os rumos da mobilização.
A paralisação dos serviços de fiscalização deverão afetar frigoríficos, portos, aeroportos e postos de fronteira. Para Luiz Eduardo, as exportações serão as mais prejudicadas com a paralisação. “Com a greve, as certificações dos produtos de origem animal e vegetal não serão emitidas e, com isso, eles não poderão sair do país”.
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