Um investimento de cerca de R$ 600 mil reais em obras e equipamentos está pronto para funcionar em Natividade, sem que a prefeitura consiga disponibilizar um técnico agropecuário a fim de acompanhar o funcionamento da empresa.
Trata-se do Matadouro Frigocastro, de propriedade de Florisvaldo Castro, pronto para funcionar desde 1o de julho. “Vim para Natividade depois de muita insistência do Ministério Público, na época a promotora Ana Lúcia, que queria regularizar esta área de carnes e mudar a cultura do pessoal da região de abater em fazenda”, conta Florisvaldo.
Depois de todo investimento feito em caldeira, esterilizador de facas e chairas, salão de abate, centrífuga de buchos, higienizador de botas, todas as instalações mais o sistema de tratamento de esgotos, o matadouro está pronto. “Agora que estou com todas as licenças, falta a prefeitura providenciar um técnico agropecuário. Estou esperando desde a primeira semana do mês e nada”, reclama o empresário.
Tiquim justifica
O prefeito da cidade Albany Nunes Cerqueira, o Tiquim, confirmou a informação ao Portal T1 Notícias. “Realmente está faltando um técnico agropecuário, que a prefeitura não tem. Precisamos criar o cargo em lei, na Câmara, para poder selecionar entre os currículos que temos aqui, alguém para ser nomeado como comissionado”, explica.
O prefeito estima que em 15 dias conseguirá resolver o impasse para que o Matadouro funcione. “O problema é que não temos. Foi feito assinado um TAC entre o Ministério Público e os açougueiros para resolver essa questão do abate clandestino. O próprio Ministério Público articulou para que viessem interessados do setor privado para a cidade e agora está faltando pouco para resolver”, declarou.
Segundo Tiquim, a prefeitura tem um veterinário, mas não o técnico agropecuário. “O Estado ficou de fazer um decreto para viabilizar que o município possa utilizar os técnicos da Adapec, mas não saiu esse document autorizando. O jeito vai ser contratar mesmo”, finalizou.
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