Uma possível medida do Governo Federal pela chamada internacional de profissionais da área médica para suprir as carências na Rede de Saúde Mais Perto de Você no Estado e no País, foi admitida nesta terça-feira, 5, em Palmas, pelo secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Miranda Magalhães Júnior. A manifestação do gestor ocorreu por ocasião da abertura do encontro entre o Governo Estadual e os 139 secretários municipais de Saúde no “AcolheSUS Tocantins”.
Ao falar dos esforços e avanço que o Ministério da Saúde vem empreendendo em todo o País para que as políticas públicas de saúde cheguem a todos os cidadãos que dela necessitam, Helvécio Miranda Magalhães, que representou no evento o ministro Alexandre Padilha e proferiu palestra sobre saúde básica, constata ser quase absoluta a escassez, principalmente de médicos em diversas partes do País. Dados do IBGE – Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que as regiões Norte, Nordeste e parte do Centro-Oeste é notória a carência destes profissionais.
Ainda que a recente aposta do Governo Federal em garantir através de programas, incentivo aos médicos, que hoje se concentram nos maiores centros urbanos, ocupem o interior do País, Helvécio Magalhães diz que a iniciativa é muito importante. Porém, avalia que ela não choca com uma eventual posição do Governo em lançar mão de abertura para vinda de profissionais de outros países para atendimento nas unidades do SUS – Sistema Unificado de Saúde, uma programa que apesar de suas deficiências é reconhecido pelo modelo universal e extensão do atendimento ao usuário.
O representante do Governo Federal, que explanou dados positivos do Tocantins na média nacional em cobertura de saúde através do Governo estadual e prefeituras, disse que embora a estrutura referenciada no SUS esteja montada para garantir melhor acesso ao atendimento e serviços básicos e seja uma "experiência vitoriosa, ela, no entanto, vai contaminando positivamente e que está virando contra nos”, confessou.
Por isso, enfatizou que o MS precisa agir para buscar alternativas em todas as frentes para pôr à disposição do sistema e da rede básica, sob pena de que o modelo construído através do Sus e que vem sendo melhorado, não se torne vítima de si mesmo, por inércia de ações que deveriam ser tomadas a tempo. Miranda Magalhães enalteceu o que considera bons resultados do programa criado pelo Ministério das academias de ginásticas ao ar livre. “O programa está uma onda no Brasil”, diz, relatando os possíveis benefícios proporcionados à saúde corporal e mental dos adeptos da prática. (Gilberto Aquino / Secom)
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