Governador defende contratação do Exército: “O Exército não dá propina”

Siqueira Campos argumentou que com a contratação do Exército os tocantinenses terão uma obra de qualidade e por um bom preço

O governador Siqueira Campos defendeu, segunda-feira, 26, durante discurso em Dianópolis, a contratação do Exército para fazer as obras de restauração nas TOs 040 e 110. Conforme o Governador, com a contratação do Exército os tocantinenses terão uma obra de qualidade e por um bom preço. “Só é contra as obras do Exército quem recebe propina. O Exército é uma instituição séria e não dá propina, não paga propina”, ressaltou o Governador.

Conforme relato do subcomandante do 4º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército, tenente-coronel Luiz Vidal, à Agência Tocantinse de Notícias (ATN – órgão de divulgação do governo) em relação às  empresas tradicionais de construção civil, as obras realizadas pelo Exército ficam entre 30% a 40% mais baratas. Assim, no caso destas duas rodovias do Sudeste, a economia aos cofres estaduais pode ficar em até R$ 15,2 milhões.

A declaração de Siqueira, que não citou o nome dos ex-gestores estaduais do PMDB (Marcelo Miranda e Carlos Gaguim), é uma resposta direta ao ex-governador Gaguim que, na semana passada, criticou a administração estadual por contratar o Exército, alegando que os empresários (empreiteiras) e postos de combustíveis do Estado precisam ter o dinheiro estatal em circulação.

O governador ressaltou que os oito anos anteriores a essa sua quarta gestão “foram de atraso”. Siqueira Campos também fez questão de dar uma prestação de contas do trabalho da administração estadual, ressaltando que o governo já construiu mais de 40 escolas de tempo integral, recuperou o crédito para obter financiamentos internacionais, lançou o programa Água para Todos e, com recursos próprios, vem realizando a ação emergencial contra a seca. “Eu disse na campanha que se não roubar e não deixar roubar, dá para fazer. E nós estamos fazendo”, detalhou Siqueira Campos.

Siqueira Campos também criticou a política econômica do ministro da Fazenda Guido Mantega. Para o governador, não é correto o Tocantins e os municípios do Estado perderem mais de R$ 500 milhões em 2012 com a queda dos fundos de participação sem que o governo federal dê uma contrapartida.

 

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