Governo cria grupo para implantar Centro de Etnoturismo na Ilha do Bananal

Iniciativa inédita visa transformar o potencial natural e cultural da região em oportunidades de renda, com protagonismo das comunidades indígenas

Crédito: Adilvan Nogueira/Governo do Tocantins

Foi instituído, por meio do Decreto nº 7.040/2025, o Grupo Executivo responsável para estudar e construir o futuro Centro de Etnoturismo da Ilha do Bananal. De acordo com a gestão estadual, farão parte as Secretariais dos Povos Originários e Tradicionais (Sepot); de Parceriais e Investimentos (SPI); do Turismo; do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh); da Cultura (Secult), além do Naturatins. A medida foi publicada no dia 7 de novembro no Diário Oficial do Estado. 

 

Eles serão responsáveis por definir as pesquisas sobre o potencial turístico, econômico e social da região; a regulamentação de regras e protocolos de consulta prévia às comunidades locais; a elaborção de um Plano de Trabalho com etapas, metas e obrigações de cada órgão envolvido.

 

O decreto prevê ainda visitação in loco e reuniões de planejamento e discussão, com registro em ata, além da possibilidade de convidar instituições públicas e privadas para colaboração técnica.

 

“A Ilha do Bananal é um patrimônio natural e cultural inestimável. Nosso objetivo é transformar esse potencial em oportunidades reais de renda e reconhecimento, com protagonismo das comunidades indígenas. O Centro de Etnoturismo será um marco para o Tocantins e para o Brasil”, disse o governador Laurez Moreira. 

 

“O projeto é inédito e posiciona o Tocantins no mapa mundial do etnoturismo. Ele nasce do diálogo com os povos Iny (Karajá e Javaé) e Avá-Canoeiro, com foco na geração de renda, na valorização da cultura e na preservação da natureza”, explicou a titular da Sepot, Narubia Werreria.

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