Governo do Estado aponta legado social deixado pelo “Bota pra Correr”

Organizador do evento não descarta possibilidade de retornar ao Estado em nova edição.

Envolvidos no projeto reuniram no Memorial Coluna Prestes.
Descrição: Envolvidos no projeto reuniram no Memorial Coluna Prestes. Crédito: Aldemar Ribeiro/Governo do Tocantins

Representantes de alguns dos órgãos envolvidos na realização do Bota Pra Correr Olympikus fizeram um balanço de suas ações nesta quarta, 10. Foi unânime a avaliação positiva, não apenas da organização da competição, mas principalmente quanto a participação da comunidade local.

 

“Encerramos hoje, oficialmente, este projeto iniciado há três meses”, pontuou o presidente da Agência do Desenvolvimento da Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Tom Lyra, reiterando que foi cumprida a meta estipulada pelo governador Mauro Carlesse (DEM), de estimular ações geradoras de emprego e renda no Estado.

 

O gestor levou a mensagem de agradecimento do governador em exercício, Wanderlei Barbosa, a todos os envolvidos no projeto, e ressaltou a participação de todos os envolvidos, além da presença da senadora Kátia Abreu no dia do evento.

 

“Ressaltamos que nosso acordo com a empresa organizadora foi de aproveitamento da mão-de-obra local, bem como uso do capim dourado nos troféus, o que foi prontamente atendido”, completou, lembrando ainda a atuação da prefeitura de Mateiros.

 

O diretor de biodiversidade do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Warley Rodrigues, ressaltou a importância da corrida como modelo para diversificar os produtos turísticos no Jalapão e enfatizou o menor impacto ambiental causado pela corrida no Parque Estadual.

 

Segurança

 

De acordo com o Major Delano, a atuação da Polícia Militar foi preventiva, com deslocamento prévio para análise da área, e ostensivo, com blitzen. “Pela magnitude do evento, registramos índices satisfatórios, sem ocorrências que comprometessem o sucesso da prova”, disse.

 

O Tenente Coronel João Pedro, do 5º BPM, lembrou a atuação de 16 homens, que resultou na apreensão de uma arma de fogo fora da área de competição. “O turista que visita o Jalapão está preparado para a rusticidade da região, mas não para a insegurança, e nós podemos garantir esta segurança”, comemorou.

 

Em nome do Corpo de Bombeiros, o Tenente Coronel Cleber Sobrinho ressaltou o trabalho interdisciplinar envolvendo várias pastas do Governo. “Estávamos preparados para o atendimento pré-hospitalar, mas felizmente não foi necessário”, afirmou ressaltando o preparo do Estado para receber grandes eventos.

 

Também foram parceiras na organização da prova, a Agência Tocantinense de Transporte e Obras (Ageto/Seinf), a Superintendência de Esporte da Secretaria de Educação, Juventude e Esporte, (Seduc), a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e Comunicação (Secom).

 

Nova edição

 

Pedro Guimarães, diretor executivo da Icons, empresa responsável pela organização do circuito de corrida do Jalapão, revelou que a prova contou com 198 participantes, mas a movimentação foi em torno de 400 pessoas, incluindo convidados e staff. “A corrida é o segundo esporte mais praticado no Brasil, perdendo apenas para o futebol, e a proposta da Olympikus é levar as pessoas a descobrirem o Brasil correndo”, revelou, ao contar que das três etapas do circuito ‘Bota pra Correr’, inserção do Jalapão foi a única exigência.

 

O diretor também agradeceu a todos os parceiros do Estado, em especial a Adetuc, que mobilizou as demais pastas, o Naturatins, que liberou a sede do Parque para a montagem da estrutura da prova, e as ações de segurança da PM.

 

Contou ainda que a repercussão entre os participantes tem sido muito positiva, incluindo elogios à equipe formada com moradores de Mateiros. “Conseguimos um impacto social, ambiental e econômico positivo”, festejou, enfatizando que o cenário natural da corrida foi o grande diferencial. “Levamos 60 veículos contratados no Estado, ocupamos hotéis e restaurantes locais e a feira de artesanato montada pela prefeitura de Mateiros resultou na venda de quase 700 peças, gerando uma receita em torno de R$ 40 mil”, resumiu.

 

 

Pedro Guimarães disse ainda que está otimista quanto a continuidade do projeto no próximo ano, e a disposição de retornar ao Tocantins, em caso positivo.

 

 

 

 

 

Comentários (0)