A compra de um body scanner, que faz uma espécie de Raio X, já está prevista para aumentar a fiscalização da entrada de objetos em presídios e casas de prisão provisória. Muitos objetos ilícitos são apreendidos nas revistas feitas nessas unidades. O diretor do Sistema Penitenciário e Prisional, Gilciedson Tavares, disse que as revistas acontecem em período quinzenal ou mensal, dependendo da necessidade.
Mesmo com a revista periódica, armas artesanais, drogas, celulares e outros objetos acabam entrando na cadeia. A maioria é levada por visitantes, mesmo que esses passem por revista, ou jogados pelo muro da Unidade Prisional.
“É feita uma revista com detector de metais, mas sem que o agente toque no corpo da pessoa, o que é considerado vexatório pela legislação. O ideal é a revista feita pelo body scanner, um equipamento que faz uma espécie de radiografia, revelando qualquer coisa que esteja oculta no corpo”, afirma o diretor Gilciedson.
A compra do equipamento, que segundo o diretor tem alto custo, já está em estudo pelo Governo do Estado.
Concurso da Defesa Social
Visando também a segurança da população carcerária, dos servidores das unidades e da comunidade, foi realizado o concurso da Defesa Social, no ano passado. O concurso, no entanto, teve seu andamento prejudicado por falta de pagamento do Estado à instituição realizadora do certame.
A Fundação Professor Carlos Bittencourt (Funcab) já deu a previsão da divulgação do resultado da prova objetiva para a próxima segunda-feira, 02. Os candidatos então passarão para a segunda etapa, que é o teste de aptidão física, o TAF.
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