O Governo do Tocantins assina na manhã desta terça-feira, 16, um protocolo de intenções com a empresa indiana de infraestrutura ITNL que prevê a realização de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para duplicação e concessão para a iniciativa privada das três principais rodovias que dão acesso à Capital.
Serão objetos de estudos, a duplicação, concessão à iniciativa privada e pedagiamento da TO 050, entre Porto Nacional e Palmas, T0 010, entre Miranorte, Lajeado e Palmas e TO 080, entre Palmas e Paraíso do Tocantins.
De acordo com o Governo do Estado a empresa, que tem experiência na gestão de mais de 12 mil quilômetros de rodovias na Europa, Ásia e África, irá fazer um levantamento nos trechos que ligam Palmas a Porto Nacional; Palmas a Paraíso; e Palmas a Miracema/Miranorte.
Além disso, também é de interesse da empresa atuar na Transbananal e na construção da nova ponte de Porto Nacional. “O interesse dessa empresa é, após o estudo de viabilidade, definir com o Governo uma concessão ou uma PPP (Parceria Público-Privada) para trabalhar nesses trechos”, explicou o secretário Especial de Promoção e Atração de Investimentos, Divaldo Rezende.
De acordo com Rezende, essa não é a primeira vez que os representantes da empresa indiana vêm ao Tocantins. “Essa visita é parte da articulação para captação de recursos que o Governador Siqueira Campos vem fazendo junto a empresários espanhóis e internacionais. Eles já estiveram aqui, juntamente com a comitiva que acompanhou o ministro da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente da Espanha, Miguel Arias Cañete, em janeiro deste ano. Agora eles retornam para assinar esse protocolo e iniciar todos os estudos e ações relacionadas aos trechos”, destacou ele.
A empresa ainda não possui investimentos na América Latina e o Tocantins será o elo entre a ITNL e o Brasil. “A empresa possui US$ 1 bilhão para investir no país e deve começar pelo nosso estado”, disse o secretário.
A empresa pretende entregar os estudos em até 90 dias e a expectativa é de que os trechos beneficiados recebam um investimento na ordem de R$ 1,3 bilhão. “Após a apresentação dos estudos o Governo pretende abrir a licitação para a concessão ou a PPP. Se a empresa realizadora dos estudos não sair vencedora, ela deverá ser ressarcida dos custos com o processo inicial”, ressaltou o secretário.
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