Em entrevista coletiva concedida à imprensa na tarde desta segunda-feira, 11, na Secretaria de Estado da Infraestrutura, Cidades e Habitação (Seinf), o Secretário de Infraestrutura do Tocantins, Renato de Assunção, apresentou novas informações sobre o contexto que envolve a ponte de Porto Nacional.
De acordo com o secretário, para fazer a travessia de pedestres será disponibilizado, até o fim da semana, um barco da Defesa Civil que realizará o serviço gratuitamente. A embarcação permanecerá no local até que a balsa seja instalada na cidade, o que deve levar até 20 dias, tempo necessário para construir o atracadouro sem o qual não é possível a balsa operar.
Os detalhes das obras serão debatidos no dia 18 de fevereiro, quando representantes da empresa Pipes, escolhida para o serviço, se reúnem com a equipe do governo no Palácio Araguaia, em Palmas.
As providências anunciadas por Renato de Assunção respondem às reinvindicações de moradores e lideranças do município, revoltados com a falta de alternativas para fazer o trajeto, bloqueado após a interdição da ponte sobre o rio Tocantins, no último dia 7.
Além disso, a Defensoria Pública do Tocantins (DPE-TO) expediu recomendação para a Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) depois de ouvir a comunidade atingida pelo bloqueio da ponte. No documento, a Defensoria pediu que a Ageto adotasse "medidas, em caráter imediato, no sentido de garantir/permitir a mobilidade célere de pessoas em situação de urgência/emergência de saúde".
Tráfego interrompido
O governador Mauro Carlesse disse que decisão de interditar a ponte foi tomada por precaução até que os serviços topográficos que analisam os riscos de desabamento da estrutura sejam finalizados. Não há previsão de quando a via será liberada. Os únicos veículos que estão tendo a passagem permitida são os de emergência.
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