Governo protocolará representação na PF requerendo investigação

Na representação o Governo do Estado buscará explicações para saber se houve oficialmente uma ação da PF motivada por denúncia que continha informações como a origem do dinheiro identificada como sendo da empresa Delta.

Secretário Eduardo Siqueira
Descrição: Secretário Eduardo Siqueira Crédito: Lourenço Bonifácio

O Governo do Estado protocolará representação junto a Superintendência da Policia Federal, em Palmas, solicitando esclarecimento por parte da Instituição a cerca da suposta operação que teria sido deflagrada do sábado, dia 6, véspera da eleição, que foi objeto de pronunciamento do deputado Sargento Aragão (PPS) na tribuna nesta terça-feira, 9.

 

A informação foi dada ao Portal T1 Noticias na tarde desta quarta, 10, pelo secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira Campos, que questiona: “Se houve uma denuncia de que haveria uma remessa ilegal de dinheiro chegando ao aeroporto de Palmas, de avião, do dono da Delta, Fernando Cavendish, por quê não foi feita nenhuma abordagem no local, área de jurisprudência da Anac, Infraero e PF?”

 

Na representação o Governo do Estado buscará explicações para saber se houve oficialmente uma ação da PF motivada por denúncia que continham essas informações: remessa de dinheiro para compra de votos, origem do dinheiro identificada como sendo da empresa Delta, propriedade do avião ligada a Fernando Cavendish.

 

De acordo com o secretário, a informação na tribuna dada pelo deputado e vice-prefeito eleito de que houve um “vazamento” por parte de um “macho plantonista” da a entender que o vazamento seja informação de algo oficial que estivesse ocorrendo.

 

Para Eduardo Siqueira, não se podem envolver os nomes da Policia Federal, do governador do Estado, de uma empresa nacionalmente conhecida pelos últimos fatos que alimentaram o noticiário e da ocorrência de crime eleitoral sem que a sociedade seja suficientemente esclarecida sobre o que há ou não de real nessas acusações.

 

“Agora não se trata apenas do que disse ou não disse um parlamentar na tribuna da Assembleia, mas de todas as instituições e pessoas que foram citadas. Não acredito que a PF prevaricou deixando de cumprir suas normas e procedimentos em uma questão de tal gravidade, portanto o Estado fará sim a representação e espero amplo esclarecimento sobre o que estamos ouvindo, para saber se trata de um fato ou um factoide”, finalizou.

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