Governo quer pagar primeira parcela da data base em maio e segunda em setembro

Entidades sindicais têm assembleia geral conjunta nesta quarta-feira, 28, quando decidem se aceitam ou não a proposta do governo.

O Governo do Estado apresentou nova proposta de pagamento da data base dos servidores públicos. Durante encontro realizado na tarde desta segunda-feira, 26, na Escola de Gestão Fazendária, o secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas, propôs pagar o índice exigido pelos servidores em duas parcelas.

 

Pela proposta do Governo, a primeira parcela seria paga em maio, quando o governo voltaria a discutir com os sindicatos o pagamento do índice retroativo (outubro a maio) e a segunda parcela seria paga em setembro, quando novamente seria discutido o pagamento do retroativo (outubro a maio).

 

A proposta não foi bem vista pelas lideranças sindicais uma vez que em encontros anteriores, na pior das hipóteses, o Governo acenava com pagamento integral do índice da data base, mais o retroativo, em maio.

 

Na avalição do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Tocantins (Sintras), Manoel Miranda, a proposta do governo foi piorada. “Ele (Governo) quer pagar o índice da data base em duas vezes – maio e setembro. É muito difícil uma proposta destas ser aprovada na assembleia da categoria”, avaliou.

 

Miranda considerou, entretanto, que o único avanço apresentado pelo secretário da Administração é que o governo colocaria esta proposta em uma lei. “Nas conversas anteriores o governo vinha apenas protelando”, argumentou.

 

As entidades sindicais apresentaram outra contraproposta ao Governo. Nela, o governo pagaria o índice da data base (5,57%) em abril e setembro. Ainda de acordo com a contraproposta, a data base seria alterada para maio e o governo pagaria a diferença do retroativo entre outubro de 2013 e maio de 2014, na data base de maio de 2014. Esta proposta ficou de ser analisada pelo governo.

 

Assembleia quarta

As entidades sindicais que representam os servidores públicos estaduais tem assembleia geral conjunta marcada para quarta-feira, 28, na sede do Sisepe. Nesta assembleia os servidores vão dizer se aceitam ou não a proposta do governo. Em caso de rejeição, eles vão indicar também quais os próximos passos do movimento .

Comentários (0)