Os secretários de Estado Geferson Barros, da Administração, e Gleidy Braga, da Cidadania e Justiça, receberam nesta sexta-feira, 19, a comissão de aprovados no concurso da Defesa Social e já adiantaram a informação de que o governo decidiu, para dar continuidade ao certame, iniciar processo licitatório para contratação de empresa que realizará o curso de formação dos aprovados.
Representantes da comissão dos aprovados no certame informaram ao Portal T1 Notícias que em breve emitirão nota explicando os pontos que ficaram acordados com os secretários.
Com a aprovação do Grupo Gestor de Controle e Eficiência do Gasto Público, criado pelo governador Marcelo Miranda, os passos seguintes para realização da segunda etapa do concurso é o envio do Termo de Referência para a Comissão de Licitação da Secretaria do Planejamento (Seplan), que irá elaborar edital e processo licitatório de concorrência, seguindo os prazos legais, para contratação de serviço especializado.
Durante a reunião a secretária Gleidy enfatizou a vontade e necessidade do Estado do Tocantins ter um quadro próprio de servidores e destacou que a continuação desse concurso resolverá problemas ligados a segurança pública. “Pensando que há expectativa da sociedade para que o concurso continue é que dedicamos esforços através do diálogo entre a secretaria, os candidatos do concurso e grupo gestor para que o concurso caminhe para sua segunda fase”.
“Para nós é uma grande decisão, que garante uma demanda da categoria e vai atender 100% dos aprovados”, garantiu Geferson Barros, informando aos presentes que o cronograma da licitação estará no edital e que o provimento das vagas será discutido após esta segunda etapa do certame e sua homologação.
Conforme explicou ao Portal T1 Notícias um dos aprovados no certame, Darley Pereira, ao mesmo tempo que o anúncio dos secretários trouxe esperança pelo fato de ver o governo agir para dar continuidade ao processo seletivo, “fico insatisfeito com a falta de celeridade, porque o combinado era que o curso de formação seria ainda no primeiro semestre e os chamamentos ocorreriam já no segundo semestre desse ano”.
Ainda de acordo com Darlei, o Estado alegou que a medida de contratar uma empresa se deu porque falta estrutura do próprio poder Executivo Estadual, para realizar o curso de formação para o preenchimento das 1.292 vagas disponíveis no certame. “Com isso, serão pelo menos 120 dias para que todo esse trâmite de contratação da empresa aconteça, só a partir daí é que vamos poder fazer o curso de formação”, disse Darlei Pereira.
Darlei disse ainda que tem a expectativa de ser chamado em 2016, uma vez que “a situação da segurança nos presídios está caótica, com muitos contratados sem um curso de formação adequada, enquanto nós concursados estamos esperando para assumir as vagas que são nossas por direito”.
(Atualizada às 13h08)
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