Por causa da determinação de Portaria conjunta da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e Secretaria da Defesa Social (Seds), os policiais civis em greve no Tocantins decidiram devolver as armas à SSP. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol-TO), Moisemar Marinho, afirmou ao T1 Notícias na manhã desta segunda-feira, 16, que a entrega “irá agravar ainda mais a greve”.
Questionado sobre os motivos pelos quais os grevistas recuaram e decidiram fazer a devolução dar armas, já que o presidente havia confirmado ao T1 no sábado que a entrega não seria feita, Moisemar ponderou: “Existe um Portaria e pelo fato de o Estado requerer as armas, a greve vai se agravar mais ainda, porque os serviços essenciais vão ser prejudicados. Não terá condição de os policiais executarem os serviços. Como vamos levar o preso, o homicida que está passando mal para o hospital? Ou levar um preso traficante para o presídio?”.
O presidente reafirmou que a categoria está cedendo, tentando dialogar e espera que, com isso, Estado dialogue também.
Segundo o presidente, haverá uma reunião nesta manhã para que seja analisada a permanência dos policiais nos presídios. “Temos que analisar, por que temos que pensar na integridade física dos policiais”, disse. Moisemar também disse que não há a possibilidade de que os policias saiam dos presídios, mas que vai haver uma avaliação.
“Com isso, o Estado extinguiu a Polícia Civil, a situação está crítica, vamos entregar tudo. O Governo está mal auxiliado”, disparou o presidente.
A entrega das armas acontece na Secretaria de Segurança Pública. Os policiais civis farão um ato em frente à SSP.
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