Grupo suspeito de furtar estabelecimentos privados do Estado é alvo de operação da PF

Entre outros crimes, os investigados são suspeitos de terem praticado furto qualificado contra a Agência dos Correios no município de Abreulândia, no dia 21 de janeiro deste ano

Crédito: Divulgação/Polícia Federal no Tocantins

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 13, a “Operação Repouso Noturno”, visando desarticular um grupo criminoso especializado na prática de furtos e roubos
à estabelecimentos privados em todo o Tocantins.

 

Aproximadamente 20 Policiais Federais cumprem dois mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Tocantins, nas cidades de Gurupi e Divinópolis.


Entre outros crimes, os investigados são suspeitos de terem praticado furto qualificado contra a Agência dos Correios no município de Abreulândia, no dia 21 de janeiro deste ano.

 

Além do crime contra a Agência dos Correios, os investigados são suspeitos de terem praticado dezenas de furtos contra estabelecimentos privados nos municípios de Abreulândia, Dois Irmãos, Divinópolis, Gurupi, Miracema  e outros municípios do sul do Estado.


De acordo com as investigações, os suspeitos arrombavam os estabelecimentos alvos com o uso de ferramentas e em seguida subtraíam dinheiro, objetos e mercadorias.

 

Os investigados possuem diversas passagens policiais e condenações pela prática de vários crimes de roubos e furtos, inclusive tendo sido presos anteriormente por crimes da mesma natureza, e sempre que eram postos em liberdade voltavam a delinquir.


Ressalta-se que os investigados causavam um sentimento de medo e pânico pelos municípios onde passavam, em razão da “onda” de crimes e “arrastões” que praticavam.

 

O objeto central da investigação é a apuração da prática do crime de furto qualificado mediante a destruição e rompimento de obstáculo e concurso de agentes, além da produção de provas e informações úteis para o esclarecimento dos crimes praticados contra os demais estabelecimentos privados.


Caso sejam condenados, os investigados poderão ser responsabilizados com pena de até oito anos de reclusão.

 

A operação 


O nome da operação é uma referência ao modo como os autores atuavam, sempre à noite, durante o repouso noturno, se aproveitando do momento de descanso da população.

 

Covid-19

 

A polícia destaca que em razão da atual crise de saúde pública, foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.

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