O horário de verão 2017/2018 começa partir da 0h deste domingo, 15, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do País. Com isso, os relógios deverão ser adiantados uma hora nesses locais. A medida não inclui o Tocantins, mas interfere no funcionamento de alguns serviços.
Nas agências bancárias, o horário de atendimento começa uma hora mais cedo e termina com uma hora de antecedência. As agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal vão abrir às 10h e fechar às 15h.
Nos Correios, o horário de atendimento não vai mudar. As agências abrirão às 9h e fecharão às 17h. Mas para que o produto siga no mesmo dia com destino a outro estado, a postagem deverá ocorrer com uma hora de antecedência.
O horário diferenciado deste ano terá duração de 126 dias e termina em 18 de fevereiro de 2018, data na qual os ponteiros dos relógios deverão ser novamente atrasados em uma hora.
A medida vale para o Distrito Federal e os Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Espírito Santo.
Vôos
A Infraero informou que os aeroportos nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do país funcionarão de acordo com a programação do horário de verão. Nessas regiões, os moradores devem adiantar os horários em uma hora. Os estados das regiões Norte e Nordeste não entrarão no horário de verão. Por isso, a Infraero recomenda que, em caso de dúvidas sobre horários de voos, os passageiros entrem em contato com as respectivas companhias aéreas.
Horário
Adotado no Brasil em 1931, o horário de verão é implementado todos os anos desde 1985 com o objetivo de economizar energia nos horários responsáveis pelos picos de consumo no País.
Neste ano, o governo chegou a discutir a validade de manter o horário de verão, já que a medida vem perdendo eficácia do ponto de vista de economia energética. Dados do Operador Nacional do Sistema (ONS) mostraram que a economia com o horário de verão em 2016/2017 foi de 159,5 milhões de reais, menos que os 162 milhões de reais da temporada 2015/2016.
A justificativa do ONS é que é a temperatura que determina o maior consumo de energia, e não a incidência da luz durante o dia. Por isso, os picos de consumo ocorrem hoje entre as 14h e as 15h, e não mais entre as 17h e as 20h.
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