O Instituto de Gestão Previdenciária do Tocantins (Igeprev) solicitou o resgate de sete dos nove fundos desenquadrados, em que foi aplicado dinheiro dos servidores públicos do Estado. Segundo o Igeprev, destes nove fundos desenquadrados, cinco são fundos que faziam parte dos 11 que deram origem ao Termo de Ajuste de Conduta (TAC) de 2012, entre o Ministério da Previdência Social (MPS) e o Instituto.
O Igeprev garantiu que destes 11 fundos, seis foram enquadrados, sobrando cinco que ficaram desenquadrados e que, destes cinco, o Instituto já solicitou o resgate de quatro: Vitória Régia FI RF LP, Leme Brasprev FI RF LP Previdenciário CP, Incentivo Fundo de Investimento Referenciado CDI– Crédito Privado, ECO Hedge Fim CP LP.
Segundo o Igeprev, o quinto fundo desenquadrado, Golden Tulip Belo Horizonte Fii, tem regras específicas que não permitem o resgate. Para solucionar o problema, segundo o Igeprev, estão sendo adotados dois procedimentos para o enquadramento do fundo, que é a venda no mercado secundário e a capitalização do fundo através de novos investidores.
Outros fundos
O Igeprev informou, ainda, que pediu o resgate de outros dois fundos: FI RF IMA-B Eslovênia, FI RF Elo/Ipriranga e FI Diferencial RF Longo Prazo. Conforme explicaram sobre esses dois fundos, “ocorreram desenquadramentos passivos, ou seja, não em razão de novos aportes e sim devido ao resgate de outros cotistas, o que fez com que a posição do Igeprev no fundo aumentasse, ocasionando o desenquadramento”. O Igeprev assegurou que “para estes, também foi adotada a solicitação de resgate em conformidade com o regulamento”.
Quanto ao fundo FI Multimercado FP1 Longo Prazo, o Igeprev informou que estão sendo tomadas medidas para a transformação deste em um Fundo de Ações – FIA, que segundo eles permitirá a regularização da atual situação de desenquadramento.
Gestão foca em enquadrar fundos
O Igeprev afirmou ainda que, mesmo com as medidas já adotadas, o Instituto mantém o foco no sentido de encontrar novas alternativas para o enquadramento destes fundos desenquadrados, de forma a viabilizar o equacionamento da carteira de Investimentos do Instituto. O Instituto informou ainda que todas as medidas são de conhecimento e acompanhamento dos Conselhos de Administração e Fiscal do Igeprev e do Ministério da Previdência Social, por meio de relatórios regulares.
Confira nota do Igeprev na íntegra em anexo.
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