Os impedimentos para que o concurso da Polícia Militar do Tocantins continue podem cair a qualquer momento e o Comando Geral avisou, em nota, que "tão logo as suspensões sejam resolvidas, pretende dar continuidade às demais fases do certame, ciente de que a missão da PM, que é assegurar a ordem pública no território tocantinense, através do exercício da polícia ostensiva, buscando a excelência e a parceria com a comunidade, terá melhor desempenho com o ingresso destes futuros policiais".
Ocorre que a Polícia Militar do Tocantins informou à imprensa, por meio de nota, que aguarda a publicação, no Diário Oficial da Justiça, sobre homologação de desistência da Ação Cautelar Inominada 0006407-68.208.827.0000, um dos impedimentos para a continuidade do certame.
Destaca ainda que aguarda a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE-TO) sobre suspensão do concurso, em face da Resolução 138/2018-TCE, a qual determina, cautelarmente, no item 9.13, a suspensão dos concursos públicos da PMTO. Outro impedimento que espera-se que venha a ser reanalisado dada as novas circuntâncias.
A PM reforçou também que já havia solicitado ao Delegado Geral da Polícia Civil a Cópia dos Inquéritos Policiais de Araguaína, Arraias e Palmas, para subsidiar os Processos Administrativos da Comissão de Concurso, à Luz da Lei de Licitações, 8666/93, sobre as medidas posteriores cabíveis.
Organizadora não vê impedimento para continuidade
A organizadora do concurso da PM - AOCP declarou em 15 de outubro que o certame está íntegro e livre de fraude. O arguemnto é o de que a investigação da Polícia Civil do Tocantins e a própria investigação interna possibilitaram identificar os candidatos envolvidos em esquema de tentativa de fraude, permitindo a eliminação deles do certame.
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