Júnior Noleto envia ofício ao governo pedindo barreiras sanitárias na divisa com MA

A sugestão do prefeito de Palmeiras do Tocantins, é que com as barreiras sanitárias todos os veículos sejam parados e seus ocupantes façam testagens e aferição de temperatura

Prefeito de Palmeiras, Júnior Noleto (MDB)
Descrição: Prefeito de Palmeiras, Júnior Noleto (MDB) Crédito: T1 Notícias

O prefeito de Palmeiras do Tocantins, Júnior Noleto (MDB), entregou nesta sexta-feira, dia 28, ofício ao governador Mauro Carlesse (PSL), em que pede a criação de uma barreira sanitária entre em Aguiarnópolis e Estreito (MA), para controlar e fiscalizar os veículos que entram no Tocantins, vindos do Maranhão. A preocupação é com nova variante indiana do vírus que causa a Covid-19.

 

Palmeiras fica às margens da BR-226 e está bem próximo de Aguiarnópolis. Júnior Noleto pondera no ofício que o Tocantins voltou à zona de alerta após o surgimento de novos casos e que a vacina ainda é insuficiente para imunização em massa. “Essa variante indiana do vírus que desembarcou em um Porto do Maranhão, segundo a ciência, é muito mais perigosa que as existentes mais conhecidas e isso nos preocupa”, relata Júnior Noleto.

 

A sugestão do prefeito é que com as barreiras sanitárias todos os veículos sejam parados e seus ocupantes façam testagens e aferição de temperatura. “Se não forem tomadas medidas concretas, sérias, com barreiras sanitárias com testagens, aferição de temperatura e fiscalização séria, em breve as previsões que o próprio Ministro da Saúde fez, em relação a uma terceira onda, será inevitável”, pontuou.

 

Conforme o prefeito de Palmeiras, os municípios pequenos que fazem divisa com o estado do Maranhão e muitos outros localizados ao longo da Rodovia Belém/Brasília, não têm estrutura adequada para tratar pacientes e, principalmente, numa possível maior demanda. “Observe que nós não dispomos, ainda, de vacinas suficientes para imunização e nem equipamentos para testagens, além do mais, os resultados dos testes do swab nasal, ainda são muito demorados. O Tocantins que já estava em queda, representada pela cor azul, ultimamente, ao exemplo de outros estados, já saiu da zona de queda, subiu para a zona de alerta e já se encontra na zona vermelha”, ressaltou.

 

Júnior Noleto está otimista que o governo do Estado adotará medidas preventivas atendendo o pedido de barreiras sanitárias na fronteira com o Maranhão.

 

O prefeito esclarece que o município tem feito o que pode para conter o avanço da pandemia, através de decretos municipais, fiscalização pontual e vacinação dos grupos de riscos, mas o município não tem condições de realizar um trabalho mais amplo. “Em municípios do porte da nossa Palmeiras do Tocantins, nós não temos policiamento suficiente para a fiscalização e repressão das pessoas que descumprem as recomendações e determinações da ciência e dessa forma, as pessoas prosseguem desobedecendo as normas de distanciamento social, com realizações de eventos, aglomerações e sem o uso de máscaras”, alerta.

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