Justiça dá prazo para Estado repor rouparia em hospitais; gestão finaliza contratação

A Secretaria de Estado da Saúde informou que as questões referentes a rouparia estão em processo final de contratação

Lençóis e outros itens de rouparia estão em falta nos hospitais
Descrição: Lençóis e outros itens de rouparia estão em falta nos hospitais Crédito: Ascom/DPE-TO

A Justiça concedeu o prazo de sete dias, contados a partir da notificação, para que o governo do Estado forneça lençóis e outros itens de rouparia para todos os setores dos hospitais públicos no Tocantins. A decisão também determina que, no mesmo prazo, e em todos os hospitais sob gestão estadual, seja feita a substituição dos monitores que não possuem, em funcionamento, a função de oximetria, que mede os sinais vitais dos pacientes. A Secretaria de Estado da Saúde (Ses-TO) participou na tarde desta segunda-feira, 30, de uma audiência de conciliação com o Mistério Público Estadual e Defensoria Pública do Tocantins, quando informou que as questões referentes a rouparia estão em processo final de contratação.

 

O problema relacionado à falta de rouparia e ao não funcionamento adequado de monitores de oximetria foi relatado pela Defensoria Pública em vistoria realizada no Hospital Geral de Palmas (HGP), no último dia 11. Na decisão consta que “a falta de tecidos compreendidos por lençóis, roupas para os servidores e campos cirúrgicos, além de impedir o regular funcionamento dos hospitais, impõe aos pacientes um maior tempo de espera por cirurgias e procedimentos, causando-lhes maior sofrimento físico e agravamento de seu estado clínico”.

 

Cirurgias ortopédicas

 

Na audiência de ontem, a Secretaria de Saúde ainda apresentou dados sobre a realização de cirurgias ortopédicas no Tocantins. Conforme o Estado, com o Projeto da Força Tarefa da Cirurgia Traumato-Ortopédica foram realizadas, entre os meses de junho e outubro, 3.286 procedimentos cirúrgicos ortopédicos no Estado. O mutirão ocorreu no Hospital Geral de Palmas, Hospitais Regionais de Paraíso, Miracema do Tocantins, Porto Nacional, Gurupi e Augustinópolis. Na audiência os coordenadores de ortopedia do HGP acordaram em iniciar os procedimentos para retomada das cirurgias eletivas assim que o novo centro cirúrgico finalizar as obras.

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