Justiça determina posse de Elizeu Oliveira como presidente do Sisepe dia 1° de junho

Decisão foi expedida nesta sexta-feira, 29, e estabelece imediata criação da comissão de transição a fim de viabilizar a mudança do comando do sindicato

Crédito: Divulgação/Assessoria

A Justiça determinou, em decisão expedida pela juíza da 6ª Vara Cível de Palmas, Silvana Maria Parfieniuk, nesta sexta-feira, 29, que Elizeu Oliveira seja empossado como presidente eleito do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe-TO) no dia 1º de junho, como determina o estatuto da entidade. Além disso, a atual diretoria, comandada pelo presidente Cleiton Pinheiro, tem que providenciar a criação de Comissão de Transição a fim de viabilizar a mudança do comando do Sisepe.

 

Disputada em dezembro do ano passado, a eleição do Sisepe foi vencida pela chapa oposicionista comandada por Elizeu Oliveira, que fez 51% dos votos válidos – 927 x 884. No entanto, a Comissão Eleitoral da eleição anulou todos os votos de Araguaína e o resultado foi revertido. A Comissão Eleitoral usou uma reclamação da chapa oposicionista contra parentes de um membro da chapa situacionista comandando as mesas de votação de Araguaína. No entanto, segundo o grupo de Elizeu, a reclamação jamais pediu anulação dos votos, algo que foi reconhecido pela Justiça na decisão da juíza Silvana.

 

Para a juíza, Cleiton Pinheiro e Comissão Eleitoral não apresentaram “documentos que embasassem a Decisão proferida pela Comissão Eleitoral em 13/12/2022 (evento 1, evento 1, ANEXOS PET INI15) que retificou o Resultado da Apuração da Eleição anulando todos os votos das 4 seções da cidade de Araguaína, mesmo não comprovada qualquer mácula na votação, feita por meio de 3 urnas eletrônicas e 1 urna de lona, contando ainda com o suporte de servidor do TRE”.

 

Conforme a decisão, “da análise dos votos apurados na cidade de Araguaína, verifica-se que nas 4 Seções disponíveis para votação, em que pese tenha constado em Ata a impugnação de três mesárias por terem parentesco com um dos membros da Chapa 01, tal Chapa, teve a minoria dos votos em todas as Seções, cujo fato, a princípio, demonstra não ter havido qualquer mácula a ensejar a anulação dos votos de eventual seção, quiçá os votos de todas as seções apuradas na cidade de Araguaína, sem que sequer tenha havido recurso por quaisquer das partes contra a votação”, destaca a magistrada.

 

Pela decisão da magistrada, a Comissão de Transição precisa ter três componentes da gestão atual e três da gestão eleita. Os nomes precisam ser comunicados nos autos. “Creio que com mais essa decisão favorável ao resultado soberano das urnas, ou seja, decisão favorável à vontade dos servidores filiados, começamos a encerar este capítulo. Agora, vamos assumir e colocar nossos planos em frente”, destacou o presidente eleito.

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