Justiça Federal no TO realiza mutirão para julgar 160 processos previdenciários

Mobilização busca acelerar julgamento de ações sobre aposentadorias e benefícios sociais

Crédito: Divulgação/Justiça Federal

Um mutirão de audiências de conciliação, instrução e julgamento começou nesta segunda-feira, 2, conduzido pela Justiça Federal do Tocantins. A ação integra a programação da II Semana Nacional dos Juizados Especiais, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça. A iniciativa segue até sexta-feira, 6, e envolve 160 processos de natureza previdenciária, oriundos da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Tocantins. De acordo com o diretor do Núcleo de Apoio à Coordenação dos Juizados Especiais Federais no Tocantins (Cojef/TO), Carlos André Jesus dos Santos, a maioria das demandas é movida contra o INSS.

 

“O objetivo desta semana é valorizar os juizados, aprimorar o atendimento à população e dar mais celeridade aos processos em tramitação”, disse o diretor.

 

As audiências são realizadas presencialmente e conduzidas pelo juiz titular da 3ª Vara, Igor Itapary Pinheiro, e pela juíza federal substituta Ana Carolina de Sá Cavalcanti. O mutirão é coordenado pelo juiz federal Adelmar Aires Pimenta da Silva, também coordenador da Cojef/TO.

 

“A iniciativa busca dar uma resposta mais rápida à população, especialmente em ações relacionadas a aposentadorias e benefícios assistenciais”, explica o juiz Adelmar Aires Pimenta da Silva.

 

Eficiência no julgamento de ações

Morador do município de Cristalândia, a 154 km de Palmas, o lavrador Domingos Pereira da Silva, de 61 anos, é um dos beneficiados pelo mutirão. Após ter o pedido de aposentadoria negado na via administrativa, ele recorreu à Justiça Federal para garantir o direito ao benefício.

 

“Trabalho na roça desde menino. A gente luta muito a vida toda. Agora, com essa aposentadoria, vai melhorar bastante lá em casa. Vai ajudar a mim e à minha família”, conto.

 

A advogada Jéssica Fernandes, que atuou na defesa do lavrador, destacou a complexidade do caso e elogiou a celeridade do julgamento. “O caso do seu Domingos era um pouco mais delicado porque ele havia aberto um CNPJ há alguns anos, por conta das dificuldades da vida no campo. Tivemos que comprovar que ele restabeleceu suas atividades rurais e que, durante o período de carência, exerceu a atividade de subsistência. Além disso, ele já havia atingido a idade mínima. Com essas comprovações, conseguimos o benefício. A tramitação aqui na Justiça Federal foi rápida e muito positiva. Os processos são conduzidos com celeridade, dignidade e respeito ao direito do segurado. Mutirões como esse são fundamentais para dar andamento a processos que estão aguardando julgamento. Eles garantem que os direitos dos cidadãos sejam reconhecidos o quanto antes”, avaliou.

 

Para mais informações, entre em contato com o Nucod/TO pelos telefones (63) 2111-3924 ou (63) 2111-3925, ou pelo e-mail:

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