Demonstrando serenidade e confiança na vitória o candidato a presidente da OAB-TO, pela chapa Advocacia Unida, OAB Respeitada, Juvenal Klayber participou nesta segunda-feira, 26, no programa Balanço Geral da Rede Record, do último debate entre os candidatos na disputa que ocorre na próxima quarta-feira. JK apresentou na abertura sua história e disse que sua candidatura nasceu dos anseios da advocacia tocantinense e tem forte apelo na Capital e no Interior.
“Comecei na advocacia interiorana e estou com 32 anos de atuação séria no Tocantins. Ouvimos a classe na formatação de nossas propostas que buscam valorizar o advogado e a advogada. É para isso que a OAB existe, para defender a todos os companheiros que precisam”.
Indagado por Célio Henrique sobre a previsibilidade de reeleição para a presidência da OAB, caso seja eleito na próxima quarta-feira, Juvenal Klayber reafirmou que além de ser contra não disputará nenhum outro cargo na diretoria ou nos conselhos Federal e Estadual.
“Sempre fui contra a reeleição na OAB, e vou mais além, sou contra também o continuísmo de ex-presidentes ocupando outros cargos. Quando for deixar o mandato no final do triênio, caso seja vitorioso nesta eleição, deixarei que os companheiros discutam e definam quem deverá se apresentar como candidato. Eu serei apenas um colaborador no processo”, disse Juvenal.
JK ainda criticou a falta de debate na atual gestão e defendeu a oxigenação da Ordem, dando oportunidade aos jovens advogados e às novas ideias. Ao responder pergunta do candidato Gedeon Pitaluga sobre o papel institucional da OAB, Juvenal Klayber reafirmou seu compromisso de colocar a advocacia sempre em primeiro lugar.
“Hoje eu tenho portas abertas no Judiciário, no Executivo, no Legislativo e na Defensoria. Isso é fruto de nosso trabalho, e tenham certeza que o nosso grupo fará a defesa intransigente do advogado e da advogada. Eu assumo o compromisso de defendê-los onde eles estiverem”.
JK ainda criticou o distanciamento do atual presidente da OAB e de sua diretoria em relação ao advogado, o que estaria prejudicando a defesa das prerrogativas da advocacia. Perguntado sobre proposta de fiscalização da contas da Ordem, pelo Tribunal de Contas da União, Juvenal Klayber disse ser contra e lembrou que propostas como esta surgem por falta de atuação do Conselho Federal.
“E não é só isso. Estão tentando criminalizar a OAB, por meio do Ministério Público, e isso só ocorre porque a Ordem virou as costas para o advogado. E esse distanciamento propícia que as instituições não tenham mais o mesmo respeito pela OAB, que hoje não é mais convidada para as tomadas de decisões que afetam a classe”, disse.
No encerramento do debate, Juvenal Klayber pediu aos advogados e advogadas que comparem as três candidaturas. Lembrou que ele é o único candidato ficha limpa e que não sofre influências externas, seja de governos ou políticos.
“Sou independente. Sendo eleito quem vai governar comigo são os 72 integrantes de nossa chapa. Meu sonho é ver a jovem advocacia pujante, por isso temos os projetos Meu Mentor e Meu Primeiro Escritório. Me deem a chance de trabalhar por vocês pelos próximos três anos. Votem chapa 10”, finalizou.
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