Kátia Abreu consegue com Dilma implantação de dois centros tecnológicos no TO

Anuncio será feito durante lançamento do Plano Safra 2014, nesta terça-feira, pela presidenta da República. Centros serão construídos em Gurupi e Formoso do Araguaia

Senadora mostra onde serão construídos os CTs
Descrição: Senadora mostra onde serão construídos os CTs Crédito: Lourenço Bonifácio

A senadora Kátia Abreu (PSD), anunciou em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, a implantação de dois centros tecnológicos no Tocantins.  Eles serão instalados em Gurupi, utilizando parte da estrutura da Universidade Federal do Tocantins e em Formoso do Araguaia para desenvolver e formação técnica para irrigação e agricultura de baixo carbono. As duas cidades estão na área de influência da Ferrovia Norte Sul que serve como atrativo de novos investimentos que vão demandar de tecnologia e mão-de-obra para sua implantação.

A proposta da construção dos centros tecnológicos foi apresentada pela senadora em audiência com presidenta Dilma Rousseff na semana passada. Além do Tocantins, os estados do Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia também receberão as mesmas estruturas. Cada centro tecnológico deverá custar R$ 56 milhões.

Segundo Kátia Abreu, o anúncio da construção dos Centros Tecnológicos será feito durante o lançamento do Plano Safra 2014, nesta quarta-feira, 4. “A proposta é que estes centros tecnológicos sejam centros de excelência no desenvolvimento de pesquisas e formação técnica para atender as demandas que virão com a implantação da Ferrovia Norte Sul, no Tocantins e os outros ramais ferroviários nos demais Estados”, afirmou a senadora.

Para Kátia Abreu os Centros Tecnológicos são o primeiro passo para a implantação futura de parques tecnológicos. “Eles vão dar suporte para a atração de novos investimentos que vão acontecer com implantação da ferrovia. Vamos transformar o Tocantins em uma referência internacional em irrigação e agricultura de baixo carbono”, disse a senadora.

 

Hidrovia do Tocantins

Durante a entrevista Kátia Abreu falou também a respeito da implantação da Hidrovia do Tocantins. De acordo com a senadora, a maior dificuldade para implantação da hidrovia é a “Pedreira do Loureço”, uma formação rochosa no leito do Rio Tocantins que precisa ser removida para permitir a passagem das embarcações. “Existiam três projetos em análise pelo Governo Federal, que optou pela proposta apresentada por um professor da Universidade Federal do Pará que apresenta o menor impacto ambiental e também o menor derrocamento”, argumentou.

A senadora acredita que até agosto deverá ser publicado o edital para contratação da empresa que vai fazer o serviço. “O termo de referência do edital já está pronto”, lembro. Na derradeira audiência que teve com a presidenta Dilma, Kátia Abreu apresentou estatísticas da produção do agrícola do país, onde mostra que 52% da produção de soja e milho do Brasil está acima do paralelo 16, Mato Grosso, Goiás, Bahia e Tocantins e que 86% desta produção ainda é levada de caminhão até os portos do Sul e de São Paulo.

Para a senadora os custos são muito altos. “Isto traz um prejuízo enorme para o país. Daí a importância da construção da hidrovia não só para o Tocantins como também para o país”, ressaltou.

 

 

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