Por meio de nota, a senadora Kátia Abreu se manifestou a respeito de publicação na qual seu irmão, André Luiz de Castro Abreu, teve o nome citado como um dos donos da Fazenda Água Amarela, em Araguatins, que estaria mantendo 56 pessoas em condições análogas à escravidão.
Segundo a senadora, não tem qualquer fundamento a notícia veiculada pela imprensa. “Faço questão de acrescentar minha indignação e protesto pela clara intenção de me atingir, mesmo que de forma indireta”.
“Ao mesmo tempo, reitero que sempre condenei todo e qualquer tipo de trabalho degradante. Prova disso é que participo ativamente, no Senado, das discussões e votações para dotar o país de uma legislação clara e transparente sobre o tema”, destacou a senadora.
Entenda
Em matéria publicada no site Repórter Brasil, consta que A Superintendência Regional de Trabalho e Emprego do Tocantins (SRTE/TO) libertou 56 pessoas de condições análogas à escravidão da Fazenda Água Amarela, em Araguatins (TO). A área reflorestada de eucaliptos, que também abrigava 99 fornos de carvão vegetal, estava sendo explorada pela RPC Energética.
Segundo a publicação, de acordo com apurações da fiscalização trabalhista, ainda que registrada em nome de um "laranja", a empresa pertenceria a Paulo Alexandre Bernardes da Silva Júnior e André Luiz de Castro Abreu, irmão da senadora Kátia Abreu, liderança ruralista que também é presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Confira a nota:
Comunicado relevante
Para impedir que boatos e infâmias se beneficiem do meu silêncio, informo que não tem qualquer fundamento a notícia veiculada pela imprensa, segundo a qual meu irmão, André Luiz de Castro Abreu, é proprietário de uma fazenda em Aragatins, Tocantins, onde “56 trabalhadores em condições análogas à de escravos” foram encontrados e resgatados pelo Ministério do Trabalho, no último dia 27 de agosto .
A referida informação é falsa, tanto que foi categoricamente desmentida em nota divulgada no dia 30 de agosto, por intermédio da Agência Estado. Na referida nota, o servidor do ministério do Trabalho, André Luiz de Castro Abreu, confirma não ser sócio da empresa RPC Energética, mas apenas um fornecedor que, na condição de pessoa física, alugou dois tratores e uma carregadeira para esta empresa.
Eis os fatos, expostos sem comentários, aos quais faço questão de acrescentar minha indignação e protesto pela clara intenção de me atingir, mesmo que de forma indireta.
Ao mesmo tempo, reitero que sempre condenei todo e qualquer tipo de trabalho degradante. Prova disso é que participo ativamente, no Senado, das discussões e votações para dotar o país de uma legislação clara e transparente sobre o tema.
Brasília, 03 de Setembro de 2012.
Senadora Kátia Abreu
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