Dados do Ministério da Saúde apontam que, de janeiro a 14 de junho deste ano, o País registrou 2.059 casos de febre maculosa e oito óbitos. O levantamento informa que não há registro de casos no Tocantins, nem óbitos. Em Palmas, a Secretaria Municipal da Saúde (Semus), por meio da equipe de especialistas da Unidade de Vigilância e Controle de Zoonoses (UVCZ), realiza mensalmente a coleta de carrapatos no Parque Cesamar. Nesta quinta-feira, 6, foi efetuada uma dessas coletas, cujo objetivo é identificar as espécies de carrapatos presentes e determinar sua proporção no local.
Segundo Meire Rodrigues, diretora da Vigilância em Saúde, a coleta e identificação de carrapatos fornecem informações importantes sobre a presença e distribuição desses parasitas na área. “Isso ajuda a avaliar os riscos de infestação por carrapatos em regiões específicas e contribui para a implementação de medidas adequadas de controle e prevenção”, explica a diretora.
Meire enfatiza que essa ação é preventiva e, até o momento, não foram registrados casos ou suspeitas de febre maculosa em Palmas.
Segundo o biólogo da UVCZ, Anderson Brito Soares, após a coleta, os carrapatos capturados são recolhidos com uma pinça e colocados em recipiente com álcool, e depois enviados ao laboratório para triagem, contagem e identificação das espécies.
Febre maculosa
A febre maculosa é uma doença infecciosa transmitida pela picada de carrapatos infectados. É causada pela bactéria Rickettsia rickettsii e apresenta sintomas como febre alta, dores de cabeça intensas, erupção cutânea e complicações em órgãos internos. É importante buscar atendimento médico ao apresentar sintomas suspeitos após exposição a carrapatos. Os carrapatos que atuam como vetores da febre maculosa são conhecidos como carrapatos-estrela (Amblyomma spp.), e eles podem ser encontrados em áreas rurais e de mata.
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