Luana Ribeiro cobra da polícia e da Justiça elucidação de crimes contra a mulher

Dados do Sistema E-proc mostram que, em Palmas, em 2017, foram 812 registros de violência (entre física, psicológica, assédio sexual e mortes) contra as mulheres; em 2018 o número subiu para 1.933

Presidente da Assembleia, Luana Ribeiro
Descrição: Presidente da Assembleia, Luana Ribeiro Crédito: Clayton Cristus

Em sessão realizada ontem, 27, a presidente da Assembleia Legislativa, deputada estadual Luana Ribeiro (PSDB), cobrou das autoridades policiais e da justiça, a elucidação e conclusão dos crimes de violência contra as mulheres. Relembrando o Dia Internacional para Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado no último domingo, 25, Luana destacou o aumento da violência no Tocantins. “Os números mostram um aumento grande na violência. Em 2017 eram 4.017 casos registrados, em 2018 foram 6.017 casos. Palmas, Araguaína e Gurupi houve aumento de 100%”, disse.

 

Dados do Sistema E-proc, do Tribunal de Justiça, divulgados na imprensa semana passada, mostram que em Palmas, em 2017, foram 812 registros de violência (entre física, psicológica, assédio sexual e mortes) contra as mulheres; em 2018, o número subiu para 1.933. Em Araguaína, em 2017 foram 336 casos; já em 2018, foram 996. Em Gurupi, foram 229, em 2017, e 281, em 2018.

 

“Precisamos da elucidação dos crimes contra a mulher q ocorreram no estado. E não só de feminicídio, mas por exemplo o caso da menina Laura que nunca se elucidou. Dizem que não existe crime perfeito, então, onde está a menina Laura?”, questionou.

 

Luana reforçou que lutou para que os concursados da Polícia Civil assumissem seus postos de trabalho, colocando, inclusive emenda para que fossem chamados e, segundo ela, uma de suas cobranças foi o fortalecimento da segurança pública para elucidação dos crimes. “Faço coro às mulheres que foram assassinadas brutalmente. Não somos melhores que os homens, mas juntos - homens e mulheres - somos o equilíbrio social. Todos somos inteligentes e sabemos a força física de um homem de uma mulher. Esperamos que esses crimes sejam elucidados e os responsáveis punidos”, disse.

 

A deputada também solicitou ao governador Mauro Carlesse que seja sancionado seu projeto de lei que pede a Delegacia da Mulher em funcionamento por 24 horas. “Esperamos que o governador aprecie essa proposta porque a maioria dos crimes acontece nos finais de semana”, afirmou Luana.

 

(Com informações da Ascom/Luana Ribeiro)

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