Mais de três mil excedentes do último concurso da Polícia Militar, realizado em 2013, estão buscando junto ao governo do Estado o direito de serem convocados para integrar o efetivo, que atualmente, segundo levantamento realizado pelo grupo, está com déficit de cerca de quatro mil policiais. A Defensoria Pública do Tocantins foi acionada e auxilia na ação movida por eles.
Representantes dos excedentes estiveram na manhã desta terça-feira, 29, na Assembleia Legislativa, onde apresentaram aos parlamentares suas reivindicações e pediram apoio. “Na situação que o Estado se encontra nós entendemos que o melhor não é fazer outro concurso. Existe um excedente, não foi expirado o prazo ainda, porque vai até julho de 2016, podendo ser prorrogado por mais dois anos e nós queremos ser chamados. Fomos aprovados e a Polícia Militar do Tocantins está precisando muito aumentar seu efetivo”, explicou Rodrigo Fernandes.
O advogado dos excedentes, Pablo Araújo, disse que no último certame da Polícia Militar o número de vagas não supriria a necessidade, o que gerou uma retificação e isso deu base legal para que atualmente, os aprovados que são excedentes possam reivindicar pela convocação. “Nós temos um déficit muito grande hoje na Polícia Militar e, pode e deve ser suprido por todos os excedentes que participaram do último concurso público”, destacou.
Os representantes dos excedentes disseram que já procuraram o Comando Geral da Polícia Militar e o posicionamento deles é que não devem chamar os excedentes, mas realizar outro concurso público para o suprimento das vagas.
A deputada Luana Ribeiro disse ao T1 que “os Estados do Maranhão e Goiás tomaram a medida de chamar os excedentes para reforçar a segurança pública e nós observamos que no Tocantins a violência tem crescido assustadoramente e o caminho é esse, fortalecer as polícias militar e civil, nós temos também os aprovados da Polícia Civil aguardando para serem chamados, então nós apoiamos integralmente essa medida por entender que é necessária para proteger a população do nosso Estado”, afirmou Luana.
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