Na manhã desta segunda-feira, 17, mais dois investigados pela Operação Ápia, da Polícia federal, que estavam com mandado de prisão temporária em aberto, se apresentaram à sede da PF, em Palmas, e foram presos. Conforme a assessoria da PF, Renilda Martins Rezende e Humberto Siqueira Nogueira estão sendo ouvidos, em seguida devem passar por exames no Instituto Médico Legal, sendo encaminhados posteriormente à Unidade Prisional Feminina e à Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP), respectivamente. Segundo a PF, outros quatro envolvidos continuam foragidos. Ao todo, sete pessoas foram soltas no fim de semana e outros sete presos permanecem na CPP, entre eles os ex-governador Sandoval Cardoso. Todos devem libertados nesta segunda, prazo em que vence a prisão temporária.
Com as duas prisões realizadas hoje, somam-se 17 das 21 pessoas que tem mandado de prisão expedido pela Justiça Federal, sendo que quatro ainda estão foragidos. A operação realizada pela PF no Tocantins desarticulou organização que atuou no Estado supostamente fraudando licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em 29 rodovias estaduais, apurou que a organização funcionava em três núcleos compostos por políticos, servidores públicos e proprietários de empreiteiras. A suspeita é de que o grupo tenha desviado R$ 200 milhões. O ex-governador Sandoval Cardoso foi preso e o ex-governador José Wilson Siqueira Campos foi conduzido coercitivamente à sede da PF, onde prestou depoimento. Ao todo são 113 mandados judiciais expedidos pela Justiça Federal.
Prisões temporárias
Na última sexta-feira, 14, foram soltos Luciene da Silva Oliveira, gerente da empresa CRT, Jairo Arantes, sócio da CRT, e o empreiteiro Renato Hollunder. Na noite de sábado, 15, foram libertados os engenheiros civis Luciano Nogueira Bertazzi Sobrinho e Pedro Olímpio Pereira Furtado Neto, além de outras duas pessoas que não tiveram seus nomes divulgados.
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