O cabo da Polícia Militar (PM) Geovane Alves dos Santos, Presidente da Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins (APRA-Tocantins), e o Major da PM Luís Chaves, Presidente da Associação dos Policias e Bombeiros Militares do Estado (ASPBMETO), se reuniram ontem no Palácio Araguaia com o Governador Siqueira Campos e o Secretário de Relações Institucionais Eduardo Siqueira Campos.
De acordo com Chaves a reunião se deu para discutir a questão das progressões progressões, plano habitacional militar e anistia administrativa aos militares exonerados ou excluídos ilegalmente, sem o devido processo legal. “O momento também foi de agradecer o senso de justiça do governador que anistiou a mim e ao cabo Geovane. Estávamos apenas defendendo os direitos dos policiais militares”, completou.
Ele declarou ainda ao T1 Notícias que já há um estreitamento na relação entre a PM e o Palácio Araguaia. "A gente discutiu melhorias para toda a Polícia Militar. Estamos confiantes com a posição do governo", afirmou.
Entenda
O cabo Geovane e o Major Chaves tiveram prisão decretada em abril de 2012 pelo comandante da Polícia Militar (PM) do Tocantins, coronel Marielton dos Santos. Os representantes da PM encaminharam naquele ano um ofício a Assembleia Legislativa (AL) informando que associações de policiais militares tinham a intenção de conceder os títulos de “persona non grata” aos deputados que votassem projetos de lei do Executivo que alterassem a estrutura da Polícia Militar PM.
Eles teriam sido presos por terem ameaçados os deputados. Já O Cabo Geovane e major Chaves declararam naquela época, que queriam apenas sensibilizar os parlamentares. O governador Siqueira Campos acatou o pedido dos dois, que foram demitidos em janeiro, e os reintegrou ao quadro da PM, conforme o Diário Oficial do Estado (DOE) de 30 de julho deste ano.
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