Manifestantes ocupam Secretaria de Agricultura e exigem presença do governador

Mobilização Estadual dos Povos do Campo, das Águas e do Cerrado reúne cerca de mil pessoal na frente da Secretaria de Agricultura para reivindicar melhorias. Presença do governador é exigida...

Secretário Jaime Café recebe manifestantes
Descrição: Secretário Jaime Café recebe manifestantes Crédito: T1 Notícias

Cerca de mil pessoas ocupam a frente da Secretaria Estadual da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins, em Palmas, desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira, 23. Eles já estiveram com o secretário da Agricultura, Jaime Café de Sá, que pediu uma hora para poder reunir os secretários de interesse dos grupos e o governador Siqueira Campos, que é uma exigência dos manifestantes.

São representantes de sindicatos rurais de todo o Estado, integrantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Tocantins (Fetaet), do Movimento dos Atingidos Pelas Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Alternativas para Pequena Agricultura do Tocantins (APA-TO), Conselho Indigenista Missionário (CIME).

De acordo com a pauta dos manifestantes, o movimento batizado de Mobilização Estadual dos Povos do Campo, das Águas e do Cerrado, quer a desapropriação de terras por interesse Social para fins de Reforma Agrária e desenvolvimento dos Projetos de Assentamento. Estão entre as terras fazendas em Campos Lindos, Divinópolis, Dois Irmãos, Araguaçu, Carmolândia, Babaçulândia, Bernardo Sayão, Augustinópolis, Araguatins, Buriti do Tocantins, Recursolândia, Wanderlândia e Figueirópolis.

A pauta principal é a de regularização fundiária em terras públicas estaduais e federais para atender as famílias de posseiros de até 4 módulos fiscais, além de garantir recursos específicos para o georeferenciamento das áreas em processo, e o levantamento de todas as glebas estadual e federal para regularização fundiária desses posseiros. Eles exemplificam com o caso das famílias de assentamentos em Campos Lindos, com mais de 20 anos de existência, que se encontram ameaçados a serem despejados.

Ainda constam na pauta, solicitações referentes ao Programa Nacional de Crédito Fundiário, de desenvolvimento dos assentamentos do Tocantins, a criação de um grupo de trabalho para atender as demandas dos atingidos por barragens, garantia de política territorial, saúde e educação no campo, questões de segurança contra a violência no campo,  política para as mulheres, sucessão rural na agricultura familiar, produção e acesso ao mercado, luz e água para todos, habitação rural e infraestrutura no campo e licenciamento ambiental.

Veja pauta da mobilização dos grupos em arquivo anexo.

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