A Avenida JK, em Palmas, foi palco de mais um ato popular na manhã desta sexta-feira, 30, contra as reformas Trabalhista e Previdenciária. Os manifestantes incluíram na pauta também o “Fora Temer”, pedindo por eleições diretas. A mobilização, que iniciou a concentração às 7h30 em frente ao Colégio São Francisco, percorreu a JK até o Palácio Araguaia, e contou com a participação de diversas categorias de trabalhadores e estudantes do Estado.
De acordo com a avaliação do presidente da Centrais Sindicais, Cleiton Pinheiro, “a manifestação de hoje contou com mais de mil pessoas”. Cleiton informou ainda que o objetivo da manifestação foi atingindo e que a população está de olho no voto dos deputados e senadores do Estado que votarem a favor das reformas que estão no Congresso Nacional. “Nós sabemos das dificuldades que as pessoas tem de sair do seu posto de trabalho para ir para rua para poder manifestar sobre o seu próprio direito. Nosso objetivo foi atingindo que é o recado para nossos deputados e senadores que não votem nas reformas que estão no congresso porque se forem aprovadas, nós estamos guardando o nome de cada um, sobre cada votação em cada comissão e nós vamos alertar a população tocantinense que esses que votaram a favor da reforma da previdência são traidores do voto tocantinense e que não merecerão mais retornar”, anunciou Pinheiro.
Para o presidente das Centrais Sindicais, a denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva, apresentada nesta semana pela Procuradoria Geral da República (PGR), reforça a necessidade de novas mobilizações nas ruas. “Depois da denúncia da Procuradoria Geral da República, junto a Câmara dos Deputados, com seu conteúdo de denúncias e com tudo o que contém o processo, as centrais decidiram incluir o ‘Fora Temer’ na pauta, porque nós entendemos que um presidente corrupto e que quer retirar o direito do trabalhador não pode governar o Brasil”, disparou Cleiton Pinheiro.
A mobilização, que ocorreu de forma pacífica e ordeira, não teve ocorrências registradas. De acordo com o comandante de operação da PM, coronel Francinaldo Borges, a Polícia Militar se preparou com um efetivo além da expectativa da organização. “Nós contamos aqui nessa operação com um efetivo de 80 policiais militares, o que está muito além da quantidade de pessoas que estão aqui manifestando”, avaliou.
Os números da PM sobre a quantidade de manifestantes na mobilização desta sexta-feira, 30, ainda estão sendo levantados.
Mobilizações
A última mobilização realizada pelas centrais aconteceu no dia 28 de abril e contou com a participação de diversas classes trabalhistas.
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