Cerca de 300 integrantes de movimentos sociais promoveram na manhã desta quinta-feira, 4, uma manifestação em frente a sede da Empresa Celtins, em Palmas.
Eles protocolaram um documento na empresa com as reivindicações dos manifestantes para a redução das tarifas de energia e melhoria da qualidade dos serviços prestados. Estavam presentes o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e Central Única dos Trabalhadores.
Os manifestantes alegam que a Celtins não cumpriu as metas estabelecidas para o Programa Luz Para Todos que tem como objetivo levar energia elétrica às pequenas propriedades.
Também alegam que o governo federal estabeleceu redução de 20% no valor da tarifa da energia elétrica nos primeiros meses do ano e que, o reajuste anunciado pela empresa, é abusivo.
Segundo o presidente do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) , Edvalton Mendonça Gomes, o Tocantins é um estado produtor de energia elétrica, com um povo que precisa do apoio do poder público, e pratica uma das tarifas mais caras do país. “Por isso não podemos aceitar um reajuste nos níveis que estão sendo propostos. O setor elétrico foi construído com financiamento público e a energia elétrica tem que ser considerada um bem público, não uma mercadoria qualquer. Precisamos que o setor seja repensado e que as tarifas de energia reduzidas.”
Os manifestantes protocolaram um documento com uma série de reivindicações na sede da empresa Celtins, que também será entregue ao governo do Estado e aos deputados estaduais. Nele, os movimentos sociais pedem a estatização da Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins (Celtins), instalação imediata da CPI da Celtins, garantia de redução da tarifas de energia e que o pagamento das dívidas da empresa seja feita por seus acionistas e pelo grupo Rede.
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