O secretario Lúcio Mascarenhas, em entrevista por telefone ao Portal T1 Notícias disse na manhã desta segunda-feira, 3, que os RH’s das diversas pastas do governo do Estado estão aptos a resolver qualquer diferença salarial dos servidores antes da próxima folha ser rodada.
“Fizemos uma substituição de um sistema que tinha 20 anos rodando. É impossível fazer isto sem problemas de ajuste. Mas o caminho para o servidor que recebeu a menos, ou que não recebeu, é procurar o RH da sua secretaria. Nós fizemos um treinamento com todos eles há 10 dias”, informa.
Segundo o secretario, a estimativa sempre que há uma substituição, é de que um percentual baixo possa ter problemas. “Está dentro do percentual. Não tem 4 mil servidores com problemas. Mas os que têm, nós vamos resolver, basta que reclamem no local certo”, insistiu.
Os sindicatos foram avisados da mudança para orientarem os servidores, explica Lúcio Mascarenhas, e todos os procedimentos foram tomados para a mudança, que era inadiável.
“O Estado ganhou o programa Ergon, do Banco do Brasil. Outros estados pagaram R$ 27 milhões por ele. Aqui ele não foi implantando, não se sabe por que. Nós usamos um financiamento do Banco Mundial e contratamos a empresa que criou o Ergon para implantá-lo e eles fizeram isto, agora é preciso compreensão, por que existe um período de adaptação”, explica.
Sistema estava obsoleto
O antigo sistema utilizado para rodar a folha de pagamento usava uma linguagem obsoleta, uma vez que foi desenvolvido em 1992. “Eu cheguei no Estado em 93 e já era este sistema. Não havia uma máquina mais capaz de ler este sistema. Era preciso trocar com urgência”, afirma. O Ergon tem diversas vantagens sobre o antigo, inclusive a de permitir relatórios de auditoria com facilidade.
“Vamos resolver todos os problemas, sem necessidade de que as pessoas esperem a próxima folha. É só procurar os RH`s”, finalizou.
Nota Secad
Por meio de nota A Secretaria de Estado da Administração informou que: "com a mudança de sistema da Folha de Pagamento do Poder Executivo, poderão ocorrer alterações nos contracheques dos servidores públicos. Caso isso aconteça, é necessário que o servidor comunique o seu setorial de Recursos Humanos para que a Secad tome as providências o mais breve possível. Técnicos da TI da Secad já previam a situação, uma vez que a mudança traz migrações de dados podendo ocorrer as falhas. A Secad reforça que resolverá todos os casos, sem prejuízo ao servidor"
Segundo a Secad "Vale ressaltar que o Sigesp, utilizado desde 1995, já estava ultrapassado em termos de tecnologia de informação. Com a implantação desse novo sistema, o Ergon, além de processar a folha de pagamento é um gerenciador de recursos humanos e sua próxima etapa nesse processo de modernização é a descentralização da folha de pagamento para os órgãos"
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