Ainda neste ano, a Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) deverá estar implantada. O Ministério da Educação (MEC), inclusive, já sinalizou que a nomeação temporária da instituição irá acontecer nos próximos meses.
O ministro da educação, Abraham Weintraub, publicou no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 15, que trata do remanejamento de duas vagas de diretores de campus da Universidade Federal do Tocantins para o Ministério da Educação. Segundo a UFT, os dois cargos serão fundidos para criação da função de reitor pro tempore para a UFNT.
A portaria remanejou dois cargos de CD3, equivalente às funções de direção do campus de Araguaína e de Tocantinópolis. As vagas serão fundidas para criação da função CD1.
O reitor da UFNT poderá criar o CNPJ, fazer o convênio com os bancos para receber recursos e fazer a transferência dos sistemas administrativos da UFT para UNFT.
Até a nomeação do reitor, que ainda não teve o nome divulgado, a UFT disse que a comissão central de transição e os grupos de trabalho trabalham com a entrega do plano de trabalho que conta com ações e estratégias para a implantação da UFNT, além da migração dos sistemas, recursos, orçamentos para UFNT e treinamento dos servidores.
Segundo membros da comissão central, dentre as novas universidades criadas, a UFNT terá posição de vanguarda, pois a equipe de transição está elaborando um plano de trabalho para sua implantação.
A sede da instituição será em Araguaína. Também haverá campus em Xambioá, Tocantinópolis e Guaraí. As estruturas de Araguaína e Tocantinópolis serão desmembradas da atual Universidade Federal do Tocantins (UFT). As demais ainda serão criadas.
A lei que criou a UFNT também abriu 316 novos cargos de direção, de funções gratificadas e de funções comissionadas, além de 175 cargos efetivos para a universidade. Após o desmembramento, a Universidade Federal do Tocantins continuará funcionando normalmente em Palmas e nas cidades de Gurupi, Arraias, Miracema e Porto Nacional.
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