A nona edição do Salão do Livro foi lançada pelo governador Marcelo Miranda (PMDB) nesta quinta-feira, 13, e segundo ele a realização do evento, que acontece entre os dias 19 e 27 de setembro, representa uma “visão de gestão”. Ao todo serão gastos R$ 4,7 milhões, mas segundo o secretário de Educação Adão Francisco, o montante representa cerca de 50% do valor gasto em outras edições.
Questionado sobre o momento da economia do Brasil e do Tocantins, o governador Marcelo Miranda ressaltou que mesmo diante das dificuldades financeiras que o Estado enfrenta, ele não poderia abrir mão de realizar o Salão do Livro. “Depois da posse nós já discutimos a questão do Salão do Livro e eu disse que não abriria mão. Falei para a minha equipe econômica que se virasse, no bom sentido, para buscar recursos e alocá-los justamente para o Salão do Livro”, destacou Miranda.
Ao lembrar que o evento não foi realizado nos últimos dois anos, o governador disse que “o Salão do Livro voltou” e pediu aos seus secretários que informassem a todos que “Marcelo Miranda voltou não só para lançar o Salão do Livro, mas para discutir política e fazer o que há de melhor para o Tocantins”.
Segundo ele as parcerias feitas foram de suma importância para viabilizar a realização e lembrou o apoio conseguido junto à Prefeitura de Palmas. “Com o evento sendo realizado no Parque do Povo eu quero agradecer ao Amastha por ser parceiro. Com as parcerias nós pudemos dividir o bolo para dar conta de fazer”, relatou.
O secretário Adão Francisco também concordou que os tempos de dificuldades financeiras não impedem a realização do Salão do Livro já que, segundo ele, “este é um momento inclusive que gera emprego e renda para a população”.
Atrações
Durante sua fala à imprensa, Adão informou que a abertura do Salão, no dia 19 de setembro, vai contar com a participação do cantor Fagner e informou ainda que Milton Nascimento e Nação Zumbi vão se apresentar no palco aberto que vai ser montado no estacionamento do Centro de Convenções Parque do Povo.
Cartão aos professores
O secretário comentou ainda sobre a disponibilização dos cartões que dão direito a compra de livros aos professores e devem representar um investimento na ordem de R$ 2,5 milhões. Segundo ele “no que diz respeito à educação, o principal investimento do governo é na formação do professor e da professora”.
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