Ministério Público quer saber quem pagou avião que trouxe Pisoni a Gurupi

Ministério Público vai solicitar informações a respeito da transferência e caso haja suspeitas de irregularidades pode abrir investigação.

O Ministério Público Estadual poderá abrir uma investigação para apurar quem pagou o avião que trouxe Fábio Pisoni de São José do Rio Preto (SP) para Gurupi, na noite de terça-feira, 18.

 

O Promotor de Justiça Diego Nardo vai acompanhar o depoimento do preso na tarde desta quarta-feira, 18 e deve solicitar, no processo, informações a respeito da transferência do preso. De acordo com informações obtidas pelo Portal T1 Notícias, Fábio Pisoni foi transferido em um avião particular pilotado por um amigo.

 

O promotor também vai participar do interrogatório das oito testemunhas de defesa e do próprio réu e vai questionar de quem é aeronave e como foi feita a transferência.

 

O pai de Fábio e empresário, Itelvino Pisoni, informou ao Portal T1 Notícias que não sabe de quem é o avião e nem quanto custou o transporte. “Ainda não tive contato com o meu filho e não sei de quem é o avião”, afirmou Itelvino.

 

Também o advogado de defesa não quis comentar o assunto, alegando que está tratando apenas da parte jurídica do caso.

 

Surpresa

Valentina de Sousa, delegada regional de Gurupi, também informou que foi pega de surpresa com a transferência de Pisoni, uma vez que não havia sido comunicada.

 

Sejudh esclarece

A Secretaria da Justiça e Direitos Humanos esclareceu que as despesas com a transferência de Fábio Pisoni foram custeadas pela família do preso. Ainda de acordo com a Sejudh, todo o processo de transferência foi feito com juiz de execução penal.

 

Confira a íntegra da nota da Sejudh

Sobre a transferência do detento Fábio Pisone, de São José do Rio Preto - SP para Gurupi –TO, a Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos informa que o meio de transporte utilizado em seu recambiamento foi custeado pela família do próprio detento. Cabe ressaltar que como todo processo de transferência de detentos, este também ocorreu com autorização do juiz de execução penal da comarca de origem e de destino.

 

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