O governador Marcelo Miranda (PMDB) pediu que os professores voltem às salas de aula e destacou que “as questões levantadas foram discutidas e exauridas”. O pedido foi feito em entrevista coletiva concedida após o lançamento oficial do 9º Salão do Livro na manhã desta quinta-feira, 13.
Na ocasião, Marcelo Miranda lembrou que a greve, já declarada ilegal pela justiça, não tem porque continuar. “Estamos mantendo o pagamento dos salários em dia e tentando resolver as reivindicações de acordo com as possibilidades”, destacou o governador.
Segundo o secretário de Estado da Educação, Adão Francisco de Oliveira, a equipe de governo tem buscado o diálogo para atender as demandas da categoria. “Temos feito um conjunto de esforços em atender as demandas da categoria e hoje é preciso que eles [os professores] entendam que o que foi proposto é o que o Estado consegue pagar”, destacou Adão ao lembrar que a data-base já começou a ser paga e a proposta de pagamento das progressões já foi feita.
“Preciso enfatizar ainda que equiparamos os salários dos servidores que saiu de R$ 3.050 para R$ 3.880, agora já garantido pela data-base, ou seja, os trabalhadores já estão recebendo. Sobre as progressões fizemos de forma a pagar sem estrangular as contas do Estado. Não é possível ir além do que foi proposto”, disse.
Ressaltando a sensibilidade do governador Marcelo Miranda o gestor da Educação pediu aos professores que encerrem o movimento grevista e voltem ao trabalho. “O governador tem a sensibilidade de atender as necessidades da categoria e por isso pedimos que o movimento grevista seja encerrado”.
Reivindicação
Durante a cerimônia de lançamento alguns professores se manifestaram usando a frase “paga Marcelo” e pediram que o governador lhes desse alguma posição. Em seu pronunciamento, Marcelo Miranda ressaltou que “não vai dar as costas a quem merece ser atendido”.
Na Assembleia
O deputado Paulo Mourão (PT), durante pronunciamento na Assembleia Legislativa (AL), também repercutiu a greve ao lembrar a situação financeira do Estado que conforme já informado é grave. Para ele o diálogo é o melhor caminho para chegar ao entendimento. “Quero crer que no mais tardar na semana que vem se tenha a solução para esta greve”, ponderou.
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