Mortandade de peixes no rio Tocantins é debatida em workshop

Ao final do encontro será possível apresentar algumas deliberações e encaminhamentos para que os empreendedores e órgãos ambientais possam agir.

Soluções devem ser apresentadas
Descrição: Soluções devem ser apresentadas Crédito: Lia Mara

O Governo do Estado, através dos técnicos do Naturatins – Instituto Natureza do Tocantins participaram, nesta quarta e quinta-feira, 21 e 22, de um workshop com o tema “Mudanças ambientais e estratégias para conservação da fauna de peixes do rio Tocantins”. O evento foi promovido pelo IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis em parceria com a UFT – Universidade Federal do Tocantins e também contou com a participação de empreendedores, academia e órgãos ambientais. Entre eles destacam-se a Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, o Ministério Público Estadual, a Investco e a Universidade de Aveiro, de Portugal.

 

No centro das discussões está a mortandade de peixes ocorrida frequentemente nas usinas instaladas ao longo do rio Tocantins. O objetivo do evento é debater possíveis estratégias para a conservação da fauna de peixes. “Esse é o primeiro passo para tentarmos solucionar o problema, mas através dos dados apresentados pelos pesquisadores já é possível fazer um monitoramento da situação e começarmos a desenhar as estratégias”, afirmou o técnico do Naturatins Marcelo Grison.

 

As mortes de peixes, como as ocorridas recentemente em uma ilha próxima a Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães (UHE) em Lajeado, são uma preocupação constante. O barramento dos rios causa um impacto na migração dos peixes. “Esse é um fato muito preocupante, pois nesse processo há um isolamento geográfico que impede que haja a migração de muitas espécies. Algumas espécies conseguem superar, através do mecanismo de transposição, mas outras não”, explica Grison.

 

Ainda segundo o técnico, ao final do encontro será possível apresentar algumas deliberações e encaminhamentos para que os empreendedores e órgãos ambientais possam agir a fim de minimizar o problema.

 

(Gabriela Glória/Secom)

 

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