MP pede informações sobre demora na distribuição da CoronaVac: SES justifica

Ofício enviado à SES solicita também a data exata da entrega das doses de vacina e quantas serão enviadas a cada município tocantinense

A chegada de vacinas Coronavac no aeroporto Brigadeiro Lysias.
Descrição: A chegada de vacinas Coronavac no aeroporto Brigadeiro Lysias. Crédito: Divulgação

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) encaminhou pedido de esclarecimentos à Secretaria Estadual da Saúde (SES) nesta quinta-feira, 27, sobre a demora na distribuição da vacina CoronaVac aos municípios. No documento, o órgão solicita informações sobre “os motivos que levaram à demora para distribuição das vacinas CoronaVac, aos municípios tocantinenses” e também “que seja indicada a data exata em que essas doses estarão disponíveis aos municípios, bem como as quantidades que serão direcionadas a cada um”.

 

O T1 apurou, na tarde desta terça-feira, 25, que a continuação dessa última etapa de imunização da vacina do Butantan deve ocorrer somente no início de junho.

 

Em nota, a SES informou que todas as vacinas para aplicação da segunda dose foram enviadas aos municípios e explicou que “alguns municípios relatam que as doses distribuídas não foram suficientes para atender todo o público” e que “ no total, 87 municípios, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde (MS) aplicaram - equivocadamente - as doses da 7ª, 8ª e 9ª pauta como sendo D1”.

 

Confira, na íntegra, a nota da SES

 

Nota

 

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), esclarece que, antes da paralisação da produção de vacinas pelo Instituto Butantan/Coronavac- em razão da falta de IFA - foram distribuídas TODAS  as doses para a aplicação das segundas doses - D2 do imunizante Coronavac aos 139 municípios, em tempo hábil para complementação do esquema vacinal.

 

Entretanto, alguns municípios relatam que as doses distribuídas não foram suficientes para atender todo o público. No total, 87 municípios, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde (MS) aplicaram - equivocadamente - as doses da 7ª, 8ª e 9ª pauta como sendo D1. Neste momento, tais Secretarias Municipais estão à espera da 2ª dose (D2) para completar o esquema vacinal e o processo de imunização.

 

Para atendê-los, a SES usará parte do estoque estratégico e da reserva técnica para atender a população que aguarda a segunda dose da vacina, que serão entregues aos municípios a partir de segunda-feira, 31.

 

O Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Tocantins (COSEMS-TO) se reuniu na manhã desta quinta-feira, 27, com a Superintendência de Vigilância em Saúde do Estado para tratar sobre o atraso no envio das doses da CoronaVac aos municípios.

 

De acordo com o que foi divulgado, ficou acordado entre os membros do Conselho e a Secretaria Estadual de Saúde, que “As entregas começarão a partir desta terça-feria, 1º de junho, nos respectivos polos de distribuição, junto com as remessas de outras vacinas, como a Astrazeneca. Esse tempo é necessário para organizar a distribuição correta entre os municípios que informaram a falta de doses e também para facilitar a logística das Secretarias Municipais de Saúde”.

 

Confira a nota do Cosens na íntegra

 

NOTA

 

Houve um alinhamento nesta terça-feira, 25, após articulação do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Tocantins (COSEMS-TO) junto à Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), para solucionar a questão que envolvia a distribuição de doses da vacina Coronavac aos municípios.

 

Ficou acordado que haverá a distribuição necessária para a reposição da segunda dose (D2/Coronavac) aos municípios que relataram oficialmente essa falta. O COSEMS reforça seu compromisso em continuar trabalhando para auxiliar o processo de imunização estadual e se coloca à disposição para auxiliar no que for possível.

 

As entregas começarão a partir desta terça-feria, 1º de junho, nos respectivos polos de distribuição, junto com as remessas de outras vacinas, como a Astrazeneca. Esse tempo é necessário para organizar a distribuição correta entre os municípios que informaram a falta de doses e também para facilitar a logística das Secretarias Municipais de Saúde.

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