O Ministério Público Estadual (MPE) apresentou ao juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Palmas, no último dia 10, as alegações finais sobre o caso do assassinato da professora Heidy Aires Leite Moreira Borges, morta em 
dezembro de 2014, na casa em que morava em Palmas.
No relatório, o MPE aponta que o conjunto de provas do processo é suficiente para comprovar a autoria do crime e levar Alan Moreira Borges, de 37 anos, marido da vítima, a júri popular.
O resultado do exame de DNA com materiais fornecidos por Alan foi divulgado no dia 11 de maio e apontou confirmou a presença do DNA dele na cena do crime, sendo compatível com o material coletado das mãos da vítima. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o material coletado no suspeito foi confrontado com o material coletado na vítima e o laudo conclusivo foi encaminhado ao Juiz da 1ª Vara Criminal, titular do processo.
Heidy foi encontrada morta, na noite do dia 6 de dezembro de 2014, na casa onde morava com o marido e os filhos, localizada na quadra 1204 Sul, em Palmas. Ela era professora da escola municipal Padre Josimo Tavares e foi descoberta por familiares, caída no chão do quarto, com perfurações de faca pelo corpo. A morte da professora gerou uma grande comoção na rede municipal de ensino de Palmas.
As investigações apontaram que o marido teria planejado o crime com detalhes, deixando o celular dele em Gurupi, enquanto se deslocava para Palmas no intuito de cometer o assassinato. Ao chegar à Capital, ele teria montado vigília na frente da casa, esperado outro indivíduo sair para que ele pudesse cometer o crime. Ainda de acordo com o inquérito, foram desferidos quatro golpes de faca que atingiram o pescoço e o tórax da vítima. Logo após, o marido teria tomado banho na suíte do quarto do casal, onde posteriormente foram encontrados vestígios de sangue no ralo e no registro do chuveiro.
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