MPE instaura inquérito para apurar contrato de marmitex do restaurante Ecológico

Seisp justificou que processo licitatório foi frustrado por contestação de uma das participantes na Vara da Fazenda Pública. MPE vê indícios de improbidade e abre investigação...

 

O promotor Adriano das Neves instaurou inquérito civil de número 008/13 no último dia 23 para apurar a contratação pela Prefeitura de Palmas, do restaurante Ecológico para fornecimento de marmitex ao custo total de R$ 1,3 milhão.

 

A iniciativa é do promotor Adriano das Neves que afirma em sua justificativa ter tomado conhecimento do ato, feito sem licitação, através do Portal T1 Notícias (sítio www.robertatum.com.br ). “considerando que a Lei Magna em seu art. 37 caput consagrou os princípios da legalidade, impessoalidade, eficiência, isonomia e sobretudo da moralidade, portanto a atuação administrativa não pode visar interesses particulares, devendo ao contrário atender ao interesse público e a vontade da lei”.

 

 Em outro trecho o promotor considera que “há indícidos de improbidade administrativa referente à dispensa de licitação e a contratação emergencial”. O inquérito tem o fim de ajuizar ação civil pública por ato de improbidade com a intenção de fazer ressarcir aos cofres públicos prejuízos, caso hajam.

 

Seisp justificou

 

A secretaria de Infra Estrutura e Serviços Públicos justificou em entrevista do secretario Marcílio Ávila ao T1 Notícias, a necessidade da contratação e o preço pago: R$ 7,65 por marmitex. Segundo Ávila, o pregão aberto para contratação do restaurante que forneceria a comida aos servidores públicos municipais da área de parques e jardins, limpeza pública, cemitério e aterro sanitário foi frustrado por problemas com as duas primeiras colocadas. Uma desistiu e a outra não teria apresentado documentação completa.

 

A contratação da terceira empresa classificada foi impugnada por decisão da juíza Flávia Afini Bovo. “Nós não poderíamos deixar os nossos funcionários sem alimentação, por isso a contratação emergencial”, justificou Marcílio Ávila.

 

O MPE listou como investigados o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, o secretario da pasta, e a empresa O.R de Oliveira ME, contratada para fornecer os marmitex.

 

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