Mulher é flagrada arremessando celulares do telhado da Cadeia Pública de Miracema

Para arremessar dois aparelhos celulares na área de banho de sol do Pavilhão A, a mulher fez um buraco na tela de contenção do presídio

Cadeia tem 130 internos entre presos provisórios, condenados e no semiaberto
Descrição: Cadeia tem 130 internos entre presos provisórios, condenados e no semiaberto Crédito: Divulgação/Sispen-TO

Na última sexta-feira, 23, agentes penitenciários da Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça (Seciju), juntamente com a Polícia Civil, flagraram uma mulher (nome não informado) no telhado da Cadeia Pública de Miracema, arremessando aparelhos celulares para dentro da unidade, caso que veio à público nesta segunda-feira, 26. A mulher tentou fugir, mas foi detida.

 

No momento da prisão da mulher, os detentos estavam no banho de sol. Segundo a Seciju, tudo ocorreu por volta das 16 horas, quando os agentes perceberam uma movimentação estranha na unidade. Para arremessar dois aparelhos celulares na área de banho de sol do Pavilhão A, a mulher fez um buraco na tela de contenção do presídio.

 

A Cadeia Pública de Miracema fica atrás da Delegacia de Polícia Civil de Miracema e tem hoje 130 internos entre presos provisórios, condenados e do regime semiaberto.

 

Dois detentos envolvidos na ação devolveram os aparelhos e responderão a Processo Administrativo Disciplinar (PAD). O diretor da Cadeia Pública de Miracema, Gutemberg Gomes, informou que para resolver esse tipo de problema, a diretoria está trabalhando em um projeto de monitoramento com câmeras na área externa. “O projeto está quase finalizado e logo estaremos implantando esse sistema de monitoramento na unidade”, afirma.

 

Conforme o estado, ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico, de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional é crime conforme o artigo 349-A Código Penal Brasileiro. A pena é a detenção, e o tempo de cumprimento de pena é de três meses a um ano.

 

(Com informações da Ascom/Seciju)

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